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Repórter Brasília

- Publicada em 10 de Junho de 2019 às 21:37

Conflitos do Mercosul

É um desafio gigantesco conciliar interesses tão diferentes, como diminuir conflitos nos acordos dos países que integram o Mercosul. É uma longa história que começou há 25 anos para fortalecer os países do Cone Sul, mas até agora não tem evoluído muito. O clima entre os países sempre foi um pouco tenso. A verdade é que prevalecendo interesses individuais acima dos coletivos, o risco é que o bloco fique ainda mais vulnerável. O presidente Jair Bolsonaro (PSL) começou uma aproximação maior com seu colega Mauricio Macri, da Argentina, mas, apesar da boa vontade, está longe de colher resultados nos acordos que começam a ser ensaiados.
É um desafio gigantesco conciliar interesses tão diferentes, como diminuir conflitos nos acordos dos países que integram o Mercosul. É uma longa história que começou há 25 anos para fortalecer os países do Cone Sul, mas até agora não tem evoluído muito. O clima entre os países sempre foi um pouco tenso. A verdade é que prevalecendo interesses individuais acima dos coletivos, o risco é que o bloco fique ainda mais vulnerável. O presidente Jair Bolsonaro (PSL) começou uma aproximação maior com seu colega Mauricio Macri, da Argentina, mas, apesar da boa vontade, está longe de colher resultados nos acordos que começam a ser ensaiados.
Cumprir acordos
O deputado federal gaúcho Heitor Schuch (PSB), membro do Parlasul (Parlamento do Mercosul), diz que, "antes de qualquer coisa, os países que integram o Mercosul deveriam cumprir os acordos anteriores e, no que diz respeito ao Brasil, o presidente deveria evitar rompantes, que as coisas ficariam mais fáceis".
Preço do leite
Entre os pontos para que funcione o bloco econômico, estão alguns problemas comerciais; destaca o parlamentar. "Por exemplo, preço do leite. Nós tínhamos um acordo feito pelos setores industriais dos dois países que permitiriam que poderiam negociar, por mês, entre Brasil e Argentina, 3 mil toneladas do produto." Segundo o deputado, esse acordo acabou. "Hoje não tem acordo nenhum. Esse acordo era importante, assim como o acordo de produção de veículos na Argentina que vem para cá e, os veículos produzidos aqui que vão para lá. Por que se não tiver acordo nenhum, desregula o mercado e a gente fica sem saber absolutamente nada e desregulamenta tudo."
Acordos bilaterais
Na avaliação de Schuch, "esses acordos internacionais ou bilaterais são fundamentais para que cada setor possa se organizar e fazer com que se precifique o produto que vem de fora para evitar que haja uma fragilização da cadeia produtiva", assinalou.
Nova moeda
Na avaliação do parlamentar, "Argentina, Uruguaia, Paraguai, Bolívia e Brasil formam o bloco, e a nova moeda, anunciada por Jair Bolsonaro deve ser negociada com todo mundo. Não se pode fazer acordo de moeda com dois, têm que se fazer com todos. O presidente tem criticado muito a Venezuela, não tem como a gente ter uma moeda nesse sentido, o presidente não tem projeto, e o próprio Banco Central tem que ter pilares para fazer um enfrentamento da situação", acentuou.
Governo e Parlamento
Para Heitor Schuch, "não há entrosamento entre os governos e o Parlamento de alguns países. Até mesmo o próprio governo é contra essa integração, não ajuda, não autoriza, não dá licença para que isso aconteça". Segundo o congressista, "o próprio deputado da Argentina tem tido dificuldade, com o presidente Macri. Mesmo que tenham sido eleitos deputados exclusivos para o Parlasul, existem conflitos em relação a isso. Então o Mercosul e o Parlasul andam numa situação muito embrionária diante da situação e da realidade atual".
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