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Repórter Brasília

- Publicada em 13 de Fevereiro de 2019 às 01:00

Fronteira muda perfil

Solimar Ico Charopen

Solimar Ico Charopen


EDGAR LISBOA/ESPECIAL/JC
O prefeito de Santana do Livramento, Solimar Ico Charopen (PDT), busca em Brasília investimentos para o município. No Congresso Nacional, falou com entusiasmo a parlamentares gaúchos sobre a expansão das vinícolas que crescem juntamente com a produção de azeite de oliva, mudando o perfil econômico da Fronteira. O prefeito está pleiteando R$ 19 milhões para travessias urbanas para acesso dos bairros à rodovia federal, de forma que a cidade possa avançar com infraestrutura. Charopen confia na expansão que, "se der tudo certo, vai se tornar uma grande rede de freeshops na região". O prefeito explica que, do lado brasileiro, são 11 cidades do Estado que podem se instalar lojas. "Estamos com um impasse, porque agora os governos estão tentando mudar as regras do jogo no meio do caminho, querem proibir a linha branca, que é eletrodoméstico; mais é isso que é atrativo, se não ficarão apenas bebidas, perfumes e joias. O que alavanca a economia é a linha branca", argumenta.
O prefeito de Santana do Livramento, Solimar Ico Charopen (PDT), busca em Brasília investimentos para o município. No Congresso Nacional, falou com entusiasmo a parlamentares gaúchos sobre a expansão das vinícolas que crescem juntamente com a produção de azeite de oliva, mudando o perfil econômico da Fronteira. O prefeito está pleiteando R$ 19 milhões para travessias urbanas para acesso dos bairros à rodovia federal, de forma que a cidade possa avançar com infraestrutura. Charopen confia na expansão que, "se der tudo certo, vai se tornar uma grande rede de freeshops na região". O prefeito explica que, do lado brasileiro, são 11 cidades do Estado que podem se instalar lojas. "Estamos com um impasse, porque agora os governos estão tentando mudar as regras do jogo no meio do caminho, querem proibir a linha branca, que é eletrodoméstico; mais é isso que é atrativo, se não ficarão apenas bebidas, perfumes e joias. O que alavanca a economia é a linha branca", argumenta.
Fronteira turística
Para Charopen, mudou muito a realidade da Fronteira em Santana do Livramento, dividida apenas por uma rua com a cidade de Rivera, no Uruguai. O prefeito comemora que a Fronteira está consolidada como a fronteira turística: "Atualmente, somos o segundo destino do estado do Rio Grande do Sul". 
Mudança da matriz produtiva
Segundo o prefeito, a matriz produtiva mudou. Ele destaca que haverá "um investimento de mais de R$ 800 milhões em energia eólica, além do parque de águas termais, que terá em torno de R$ 100 milhões. A primeira piscina de águas termais será inaugurada agora dia 18 de março".
Abandono dos municípios
De acordo com Charopen, os municípios encontram-se abandonados pelos governos estaduais e federais. Atualmente, Santana está em situação de emergência, além de Uruguaiana e Alegrete. "Só agora estão liberando uns recursos da União, em torno de R$ 500 mil, é uma piada", critica. Na avaliação do prefeito, os municípios estão arcando com todas as responsabilidades: "os hospitais, se o município não assume, fecham. O mesmo acontece com a educação", completa. "No meu município tem quase 5 mil quilômetros de estradas rurais. Tem 37 assentamentos que eu herdei, que o governo colocou lá e largou. Agora passaram a responsabilidade para o município. O Incra abandonou totalmente. Faz dois anos que nós não recebemos um centavo do Incra. Temos que ter estrada para eles, saúde e educação, e parece que é uma população separada da outra dentro do município."
Pacto Federativo
"Eu acredito muito no Pacto Federativo", afirmou o prefeito. "Se não houver o mesmo, vai ficar muito difícil. Cada vez mais despesas e mais atribuições. Nós somos muito demandados pelos Ministérios Públicos Estadual e Federal, pela Câmara de Vereadores e da população, sem contar com recursos."
Uruguai e a fronteira
No lado uruguaio, compara Charopen, "é um modelo completamente diferente de gestão, é um governo bem diferente. Lá o intendente não tem que arcar com a saúde, educação, iluminação pública e água. Nós não, aqui no Brasil o município tem que banca tudo isso".
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