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Repórter Brasília

- Publicada em 12 de Fevereiro de 2019 às 21:35

Consenso nas reformas

As manifestações feitas por parlamentares nestes primeiros dias de atuação do Congresso Nacional mostram que há um certo consenso a respeito da necessidade de realizar as reformas. A maioria dos políticos - sejam os novos ou os que foram reeleitos - admite a necessidade de realização urgente das reformas, a começar pela Previdência, para evitar uma insolvência logo ali adiante. Nem por isso as reformas que vêm sendo discutidas e que serão encaminhadas pelo Palácio do Planalto ao Parlamento serão aceitas pelo Congresso sem alterações.
As manifestações feitas por parlamentares nestes primeiros dias de atuação do Congresso Nacional mostram que há um certo consenso a respeito da necessidade de realizar as reformas. A maioria dos políticos - sejam os novos ou os que foram reeleitos - admite a necessidade de realização urgente das reformas, a começar pela Previdência, para evitar uma insolvência logo ali adiante. Nem por isso as reformas que vêm sendo discutidas e que serão encaminhadas pelo Palácio do Planalto ao Parlamento serão aceitas pelo Congresso sem alterações.
Nova Previdência
As reformas - principalmente a da Previdência - já estão incorporadas ao discurso político da maioria. O apelo do ministro da Economia, Paulo Guedes, que defende que a alavanca para melhorar o ambiente econômico virá com o projeto da nova Previdência, começa a ganhar musculatura. Os apelos do governo, agora, ganham voz também no comando da Câmara e do Senado. No Supremo, o presidente Dias Toffoli vai mais longe. Ele defende um pacto entre os Três Poderes para aprovar "reformas fundamentais necessárias para a nação brasileira, como a previdenciária e a fiscal e tributária".
Liberalização geral
O deputado federal gaúcho Heitor Schuch (PSB) avalia a reorganização das forças políticas do Congresso Nacional e concorda que existe espaço para partidos como o PSB crescer, porque "não estamos na extrema esquerda, que gastou demais, nem na extrema direita, que agora assumiu o governo e quer, na verdade, fazer a liberalização geral da economia e, com isso, terminar meio que com tudo".
Guedes só vê números
Na opinião de Heitor Schuch, "Paulo Guedes não enxerga pessoas, apenas números. Atitudes como esta - de retirada do antidumping do leite europeu e da Nova Zelândia - são para sepultar definitivamente a política leiteira do País, para citar apenas um exemplo. Então acho que vamos estar ali no meio, às vezes votando a favor de projetos do governo, às vezes votando contra e chamando a atenção dos outros que estão com o governo".
Bancada com mais juízo
O deputado está confiante de que, "nestes quatro anos, o PSB vai ter um papel muito importante". "A nossa responsabilidade é maior, porque vamos ser uma bancada com mais juízo, nem da esquerda, nem da direita, nem de governo, nem de oposição. E essa bancada mais ajuizada vai, certamente, ter um espaço muito de independência com relação ao governo. Sem atrelamento à esquerda e à oposição cega, surda, que só bate", enfatizou.
 
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