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Repórter Brasília

- Publicada em 11 de Fevereiro de 2019 às 01:00

As forças do Congresso

Os partidos tradicionais devem manter o peso das decisões no Congresso Nacional. Apesar da renovação, legendas do centrão e o DEM - dos presidentes da Câmara, Rodrigo Maia; e do Senado, Davi Alcolumbre - ganham força. O MDB procura ajustar o rumo com a derrota de Renan Calheiros; o PSDB mantém o poder. Já o partido do presidente Jair Bolsonaro, PSL, está bem no Senado, mas com um certo racha na Câmara. O PT, apesar de ser o mais talentoso para atuar na oposição, está, de certa forma, isolado. Com isso, segundo analistas, crescem o PDT e o PSB.
Os partidos tradicionais devem manter o peso das decisões no Congresso Nacional. Apesar da renovação, legendas do centrão e o DEM - dos presidentes da Câmara, Rodrigo Maia; e do Senado, Davi Alcolumbre - ganham força. O MDB procura ajustar o rumo com a derrota de Renan Calheiros; o PSDB mantém o poder. Já o partido do presidente Jair Bolsonaro, PSL, está bem no Senado, mas com um certo racha na Câmara. O PT, apesar de ser o mais talentoso para atuar na oposição, está, de certa forma, isolado. Com isso, segundo analistas, crescem o PDT e o PSB.
Ajuda aos estados
Apontado pelo próprio ministro da Economia, Paulo Guedes, como o articulador da reforma, Maia negocia um pacote de ajuda aos estados em troca de apoio à aprovação da reforma da Previdência. No pacote aos estados, o presidente da Câmara propõe a elevação de R$ 3 bilhões para R$ 8 bilhões da transferência de recursos da União em 2019 para os estados como ressarcimento da Lei Kandir.
Veteranos entram em campo
Mas uma coisa é certa. Nesta arrancada do novo Congresso, já podem ser notadas as mudanças. Os novos têm muita vontade de levantar voos longos e querendo mostrar sua independência, e os mais antigos, que estavam meio retrancados com o show das mídias sociais, recuperam espaço e entram em campo com a sabedoria do tortuoso caminho das pedras do Legislativo, onde o que corre menos, voa. Um dos problemas que devem continuar existindo é a relação do Parlamento com os demais poderes, principalmente o Supremo, no que diz respeito ao que alguns chamam de interferências de um poder no outro. Este é um assunto que merecerá uma análise mais detalhada e uma avaliação isenta para evitar bate-cabeça em um futuro próximo.
Alinhamento partidário
O diretor do Instituto de Ciência Política da Universidade de Brasília (UnB), Paulo Calmon, avalia que há um processo de realinhamento partidário. Depois de definidos o comando do Senado e da Câmara, nesta semana, deputados e senadores focam seu poder de fogo na escolha das comissões. Espaço importantíssimo para o controle de alguns assuntos no Parlamento. Frentes de empresários, evangélicos e mulheres são as maiores do Congresso. Articulações difíceis para governo e partidos. Enfim, começou o jogo. Agora, o resultado depende do talento e da força dos "atletas políticos".
PT não será negativista
O Partido dos Trabalhadores não será uma oposição negativa nesta legislatura no Senado, garantiu o senador gaúcho Paulo Paim (PT-RS) ao senador Tucano Izalci Lucas (PSDB-DF). Izalci falava sobre sua participação como presidente da Frente Parlamentar de Ciência e Tecnologia, no governo de Dilma Rousseff (PT). Quando ainda deputado, o tucano conduziu as bancadas da oposição a uma composição com o governo para a criação do novo marco regulatório do setor. Com esse exemplo, Izalci conclamou à oposição petista a negociar positivamente com o governo. 
 
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