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Repórter Brasília

- Publicada em 27 de Janeiro de 2019 às 01:00

PSB sem PT e sem PSL

Deputado gaúcho Heitor Schuch (PSB) e o futuro da esquerda

Deputado gaúcho Heitor Schuch (PSB) e o futuro da esquerda


/GUSTAVO LIMA/CÂMARA DOS DEPUTADOS/JC
"Chance zero de o PSB se juntar ao PT", afirmou o deputado gaúcho Heitor Schuch (PSB), sobre o PT, o PSB e o PSOL formarem um bloco de esquerda para enfrentar o governo no Congresso Nacional. O parlamentar acentua que o partido decidiu também que, no momento em que o PSL apoia Rodrigo Maia (DEM-RJ) para a presidência da Câmara dos Deputados, "nós estamos fora". Segundo o deputado gaúcho, "nós temos a compreensão que o Parlamento é um poder independente e não para dizer amém e para carimbar os projetos do governo. Governo é governo, Parlamento é Parlamento e movimento é movimento", enfatizou.
"Chance zero de o PSB se juntar ao PT", afirmou o deputado gaúcho Heitor Schuch (PSB), sobre o PT, o PSB e o PSOL formarem um bloco de esquerda para enfrentar o governo no Congresso Nacional. O parlamentar acentua que o partido decidiu também que, no momento em que o PSL apoia Rodrigo Maia (DEM-RJ) para a presidência da Câmara dos Deputados, "nós estamos fora". Segundo o deputado gaúcho, "nós temos a compreensão que o Parlamento é um poder independente e não para dizer amém e para carimbar os projetos do governo. Governo é governo, Parlamento é Parlamento e movimento é movimento", enfatizou.
Construindo um bloco
Heitor Schuch (foto) revelou que o PSB está construindo um bloco para termos uma representação maior e, a partir daí, poderemos fazer uma disputa. "Tudo o que o Rodrigo Maia quer é que se formem os bloquinhos." O deputado considerou que "daqui um pouco se juntam PSB, PDT, PCdoB. Orlando Silva (deputado e presidente do PCdoB) é apaixonado pelo Rodrigo Maia e vai votar nele, já votou, duas ou três vezes. O PCdoB já pensa diferente do seu líder".
Eleição no primeiro turno
Segundo o parlamentar, Rodrigo Maia, está "sonhando que apareça um bloco com mais uns 100 deputados, MDB, PP, mais uns partidos nesse campo, e aí fica tudo como ele já engenhou, dando as vice-presidências e as secretarias para os seus aliados e vai se encaminhar para a eleição no primeiro turno".
Tudo pode acontecer
"O que nós estamos construindo", argumenta Heitor Schuch, "é algo diferente, e que a gente tenha dois blocos. O do Rodrigo e o outro". Na avaliação do deputado, tudo pode acontecer, inclusive as candidaturas que estão avulsas, enfim, poderiam concorrer. "Agora o que nós estamos trabalhando é que nós não podemos fazer aquilo que o Maia quer, que tenha um bloquinho de 100 aqui, mais um bloquinho de 100 lá, que aí 100 mais 100 dá 200, e separado ele vai ganhar a eleição".
Juntar todos
Para Schuch, "o que precisamos é juntar todos que não concordam com o Rodrigo Maia nessa continuidade que ele representa, e isso é exatamente o contrário daquilo que o (presidente Jair) Bolsonaro (PSL) pregava na política, na eleição, na campanha, a mudança, a renovação. Nós estamos caminhando nessa ordem". O deputado acentua que "quem colocou o PSB na oposição não foi o PSB, foi o povo brasileiro, e nós, portanto, vamos fazer uma oposição muito tranquila, muito favorável, a começar pela presidência da mesa diretora da Câmara, que é sem dúvida, o cargo mais importante que tem no parlamento hoje".
Partidos que podem aderir
O parlamentar acha que "todos os partidos que tenham candidato a presidente podem integrar esse bloco". Na opinião de Heitor Schuch, "a candidatura de Marcelo Freixo (PSOL) é um balão de ensaio que já está furado. Porque nunca vi alguém chegar, assumir um mandato e ter alguma chance de ser candidato a qualquer coisa". 
 
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