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Repórter Brasília

- Publicada em 22 de Janeiro de 2019 às 01:00

Governo, uma leitura difícil

Alceu Moreira (MDB), deputado federal e presidente estadual do MDB.

Alceu Moreira (MDB), deputado federal e presidente estadual do MDB.


LUIZA PRADO/JC
O deputado federal gaúcho Alceu Moreira (MDB) afirma que a leitura do comportamento do governo em relação ao Congresso Nacional "é uma leitura dificílima para fazer". Na avaliação do parlamentar, "o governo não tem ninguém que se relacione com o Congresso de maneira orgânica. Eles estão com esse pessoal do PSL em que cada um se elegeu por um jeito, e todo mundo acha que descobriu a rota. Não é assim".
O deputado federal gaúcho Alceu Moreira (MDB) afirma que a leitura do comportamento do governo em relação ao Congresso Nacional "é uma leitura dificílima para fazer". Na avaliação do parlamentar, "o governo não tem ninguém que se relacione com o Congresso de maneira orgânica. Eles estão com esse pessoal do PSL em que cada um se elegeu por um jeito, e todo mundo acha que descobriu a rota. Não é assim".
Desgaste por causa do filho
Segundo Alceu Moreira (foto), "o cara (Jair Bolsonaro) se elegeu, tem muito voto, acha que ele sabe fazer tudo. Então a gente vai ter que deixar andar um pouco para ver o que é que ele vai fazer. A minha preocupação ainda é o desgaste do capital político por causa do filho do Bolsonaro". Alceu Moreira enfatiza que, como o discurso do presidente é muito agudo, cortante em relação ao anti-Lula e, principalmente, em relação à roubalheira, "uma situação como essa (de Flávio Bolsonaro) tira o brilho dos defensores. Imagina como é que eu vou subir na tribuna e fazer uma defesa intransigente para o Bolsonaro diante de uma situação dessas?".
Busca do caminho
Na opinião de Moreira, "a primeira coisa que ele tem que fazer é o mesmo que o (Hamilton) Mourão (PRTB) está fazendo. "É tirar esse assunto de dentro do governo. Pedir para os filhos falarem pouco". Para o deputado, "o governo não pode ter um presidente da República e dois filhos porta voz. Não dá. Porque cada palavra dos filhos soa como se fosse dele". Moreira alerta que "isso tem que ser feito logo, quando ele voltar de Davos, porque não pode mais atrasar". Moreira alerta que, se abrir o Congresso com essa situação vulnerável, a bancada de oposição que está lá, como é, vai acabar triturando. "Os deputados que deveriam defendê-lo, vão ter que fazer defesa relativa, e isso é o mesmo exemplo que já teve com o Michel Temer (MDB). Até queriam defendê-lo, mais como é que iriam defendê-lo sabendo do Geddel (Vieira Lima, MDB-BA)?", exemplificou.
Capital político
O deputado afirma que Jair Bolsonaro ainda tem capital político para fazer as reformas. "Mas ele tem que tirar urgentemente do meio do governo essas pautas negativas, e precisa chamar a bancada do PSL a fazer parte do bloco. Não pode continuar cada um falando o que vem à cabeça", aconselhou.
Paciente do SUS
Um projeto garante ajuda de custo a paciente do SUS que se trata em outra cidade foi apresentado pelo senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP).
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