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Repórter Brasília

- Publicada em 21 de Janeiro de 2019 às 01:00

Caminhos do novo Congresso

O ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni

O ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni


Antonio Cruz/Agência Brasil/JC
A menos de duas semanas da posse dos deputados e senadores, ninguém sabe ainda qual o rumo que o novo Congresso Nacional vai tomar e, ninguém se atreve a dizer quem terá capacidade política para negociar sobre os grandes assuntos nacionais. Por enquanto, o partido do presidente Jair Bolsonaro (PSL) joga sem muitos adversários, mas, logo, logo, as calejadas raposas que conhecem os tortuosos caminhos do Parlamento entram em campo e começam a chutar em gol.
A menos de duas semanas da posse dos deputados e senadores, ninguém sabe ainda qual o rumo que o novo Congresso Nacional vai tomar e, ninguém se atreve a dizer quem terá capacidade política para negociar sobre os grandes assuntos nacionais. Por enquanto, o partido do presidente Jair Bolsonaro (PSL) joga sem muitos adversários, mas, logo, logo, as calejadas raposas que conhecem os tortuosos caminhos do Parlamento entram em campo e começam a chutar em gol.
Negociações mais eficazes
As inúmeras reformas e medidas prometidas pelo presidente na campanha eleitoral só se concretizarão com uma solida e coesa aproximação com os parlamentares, que só se forma ao longo do período, com muita negociação e costuras; e com um pouco de espaços, o que obrigará o Governo a ceder em diversos pontos, mesmo que a promessa do Palácio do Planalto é não negociar no conhecido "é dando que se recebe", marca registrada de alguns integrantes do Centrão desde o seu início. Enquanto isso, o excesso de palavras não articuladas de alguns membros do Governo, em diferentes áreas, ficam cada vez mais difíceis de apagar, mesmo tendo bombeiros altamente qualificados no esquadrão governista.
Oposição sem rumo
Apesar de gozar de enorme prestígio junto à população nesta arrancada de novo governo, fato que sensibiliza fortemente os parlamentares, o governo não garante um fácil trânsito nos espaços das comissões. A própria oposição anda meio sem rumo. Todos com foco na presidência da Câmara dos Deputados e do Senado. A boa hora para ajustar a agenda do Executivo, enquanto o caldeirão ainda não está fervendo, não está sendo aproveitada. E as medidas impopulares chegam para o debate já nas primeiras reuniões de deputados e senadores, alguns novos, que querem mostrar ao que vieram.
Previdência e armas
Um dos pontos que sacudirá o Congresso, avaliam os observadores, será, sem dúvida, a Reforma da Previdência e a liberalização da compra de armas que o presidente terá que discutir com o Congresso Nacional. O setor move nada menos que um mercado de 12 bilhões, com inúmeras empresas estrangeiras entrando no Brasil. Esse tema divide as opiniões na Câmara.
Excesso de partidos
Se não bastasse esse emaranhado de intrincados problemas a serem enfrentados pelos negociadores do governo, há ainda o problema do excesso de siglas. Existem três dezenas de partidos políticos, e o pior, a maioria sem qualquer identidade política. Para complicar o quebra cabeça ainda mais, um grande número de deputados e senadores, do próprio partido do presidente eleito, tem se declarado independentes. Isso obrigará o principal negociador do governo, Onyx Lorenzoni (DEM, foto), colocar toda sua força, e da equipe, para negociar com cada um dos congressistas independentes.
Um novo começo a cada dia
A cada dia um novo começo de negociação, e junto com isso, o tempo que segue apertando, prejudicam ainda mais a difícil agenda. Mas é certo também que, em menos de 30 dias de governo, qualquer afirmação de resultados ou de rumos será mera especulação. Alguma coisa poderá ser dita na comemoração dos famosos 100 dias de governo.
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