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Repórter Brasília

- Publicada em 20 de Janeiro de 2019 às 21:31

Novos ventos para o Mercosul

O presidente Jair Bolsonaro (PSL) ficou mais flexível quanto ao Mercosul após a visita do presidente argentino, Mauricio Macri. Disse que "o propósito é construir um Mercosul enxuto, que continue a fazer sentido e ter relevância". Logo depois das eleições de outubro, o ministro da Economia, Paulo Guedes, havia demonstrado até um certo descaso quanto à relação com o bloco do Cone Sul e anunciou que não seria prioridade para o governo Bolsonaro. Prometeu fazer comércio com todo o mundo. Segundo ele, o Brasil ficou "prisioneiro de alianças ideológicas".
O presidente Jair Bolsonaro (PSL) ficou mais flexível quanto ao Mercosul após a visita do presidente argentino, Mauricio Macri. Disse que "o propósito é construir um Mercosul enxuto, que continue a fazer sentido e ter relevância". Logo depois das eleições de outubro, o ministro da Economia, Paulo Guedes, havia demonstrado até um certo descaso quanto à relação com o bloco do Cone Sul e anunciou que não seria prioridade para o governo Bolsonaro. Prometeu fazer comércio com todo o mundo. Segundo ele, o Brasil ficou "prisioneiro de alianças ideológicas".
Nova agenda de trabalho
Com esta nova postura em relação ao bloco, Bolsonaro concorda em aperfeiçoar o Mercosul e propor, juntamente com o Uruguai e o Paraguai, uma nova agenda de trabalho. Ressalta que, internamente, o Mercosul precisa valorizar abertura comercial, redução de barreiras e eliminação de burocracias". O Mercosul ficou emperrado por muito tempo por causa de enormes erros cometidos pelos governos do PT e os aliados argentinos, principalmente na era Kirchner. Agora, com novos ventos, nos dois lados da fronteira, tudo indica que, após três décadas, o Mercosul decole e traga, realmente, resultados para o comércio entre os países.
Atuação bilateral
A declaração conjunta feita pelos dois presidentes, Bolsonaro e Macri, propõe a atuação bilateral em diferentes áreas "com maior potencial", como segurança interna e regional, articulação jurídica, combate ao crime transnacional e à corrupção, e cooperação nas áreas de defesa, tecnologia e infraestrutura, entre outras. É um bom começo para que o Mercosul também siga esta linha e avance na busca de seu lugar no mercado com os demais blocos.
Regime fechado
O deputado federal gaúcho Giovani Cherini (PR) quer a extinção do regime semiaberto. Defende, em projeto de lei, que o cumprimento de pena seja feito no regime fechado em estabelecimento prisional, ou aberto, em prisão domiciliar. O texto também modifica o Código Penal Brasileiro, propondo alterações para o livramento condicional. Para o parlamentar, com a aprovação da proposta que acaba com o cumprimento de pena em regime semiaberto, será reduzida sensação de impunidade.
Pequenos delitos
No Brasil, segundo Giovani Cherini, as pessoas não ficam mais do que dois anos e meio na cadeia. E argumenta: "Nova Iorque, hoje, é o estado norte-americano com o melhor índice de segurança pública do mundo, porque eles colocam na cadeia os que cometem também pequenos delitos. No Brasil, roubou só um carro, não bota na cadeia, porque não tem lugar. Isso não pode ser desculpa, porque quem rouba uma agulha rouba um avião, já dizia minha avó".
Torcidas organizadas
Projeto de lei que propõe a extinção das torcidas organizadas no futebol está tramitando na Câmara dos Deputados, agora, com chances de andar mais rapidamente com os novos parlamentares. O relator, capitão Fábio Abreu (PR-PI), argumenta que é preciso tomar medidas para combater a violência nos estádios. O parlamentar defende punições mais rigorosas.
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