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Repórter Brasília

- Publicada em 04 de Dezembro de 2018 às 01:00

PT em frente ampla

O senador gaúcho Paulo Paim (PT) está propondo à sigla integrar uma frente ampla de partidos de centro-esquerda, para entrar com força total nas eleições municipais de 2020 e, assim, reiniciar a caminhada do Partido dos Trabalhadores para reconquistar os governos estaduais e federal: "Acho que dá para nós construirmos uma proposta ousada para daqui a quatro anos. Com muita sincronia, inclusive nos estados, a gente pode mudar o cenário do País". No entender do senador, o grande teste para a rearticulação da esquerda será a capacidade de construir alianças entre os diversos partidos nas eleições municipais de 2020: "Para mim, o laboratório é daqui a dois anos. Se souber trabalhar nesse laboratório, podemos recuperar nosso espaço".
O senador gaúcho Paulo Paim (PT) está propondo à sigla integrar uma frente ampla de partidos de centro-esquerda, para entrar com força total nas eleições municipais de 2020 e, assim, reiniciar a caminhada do Partido dos Trabalhadores para reconquistar os governos estaduais e federal: "Acho que dá para nós construirmos uma proposta ousada para daqui a quatro anos. Com muita sincronia, inclusive nos estados, a gente pode mudar o cenário do País". No entender do senador, o grande teste para a rearticulação da esquerda será a capacidade de construir alianças entre os diversos partidos nas eleições municipais de 2020: "Para mim, o laboratório é daqui a dois anos. Se souber trabalhar nesse laboratório, podemos recuperar nosso espaço".
Recuperar força nos municípios
Paulo Paim lembra que o PT já deteve espaços importantes na esfera municipal: "No Rio Grande do Sul, já tivemos na mão a Capital e quase todas as grandes cidades, como Santa Maria, Pelotas, Rio Grande, Canoas, São Leopoldo, Novo Hamburgo, Gravataí, Viamão, Caxias do Sul, Cruz Alta. Houve o desgaste, houve essa onda que a grande mídia, queiramos ou não, capitaneou. Hoje, temos só São Leopoldo e Rio Grande". Esta reabilitação do PT no Estado, pensa Paim, seria possível com a composição da Frente Ampla pelo Brasil, seu projeto de aliança política para todas as forças da esquerda, já nas eleições municipais. "O partido está com problema a nível nacional. O PT tem que se reciclar, apontar para novos horizontes. As pessoas querem saber qual a política desse segmento, no que vai resultar positivamente para melhorar a vida das pessoas." A renovação do PT não seria apenas de teses e programas, mas de pessoas. "A minha é uma geração que está passando. Olívio (Dutra), (Paulo) Paim, Tarso (Genro), Raul (Pont), essa geração que nós representamos, fizemos o que tínhamos de fazer."
Novos quadros
"Com a experiência que nós acumulamos, podemos ajudar a formar novos quadros que venham a avançar", avalia Paim. "O outro lado está fazendo isso. O outro lado elegeu uma série de pessoas novas: o prefeito de Porto Alegre (Nelson Marchezan Júnior, PSDB), o governador (Eduardo Leite, PSDB), o deputado mais votado (Zucco, PSL), o próprio outro senador (Luis Carlos Heinze, PP) são novos. O outro lado está formando quadros. E nós, qual a novidade? Não elegemos nenhum senador novo, que eu saiba, nenhum deputado novo. Sempre os mesmos. Então está na hora de esta geração que passa mostrar o que estamos deixando de legado para a geração futura. Eles terão que assumir ali na frente."
Sem autocrítica
O PT se prepara para definir os próximos passos da sigla a partir de agora. Mesmo após ter sido derrotado em vários estados, o PT se recusou, oficialmente, neste sábado, a fazer uma autocrítica sobre os motivos que levaram a sigla a colher um dos piores resultados eleitorais de sua história e a mergulhar em uma crise que consagrou o eleitorado "antipetista" como um fator decisivo politicamente no País. Após dois dias de acaloradas discussões, o diretório nacional, ao contrário do que estava previsto na primeira versão do documento, recuou autocríticas feitas aos governos petistas, e optou por dar ênfase à importância de Fernando Haddad, derrotado nas eleições de 2018, como "nova liderança".
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