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Repórter Brasília

- Publicada em 22 de Outubro de 2018 às 01:00

Grandes emoções

A semana que se inicia será decisiva para as eleições de 2018 e de grandes emoções na corrida ao Palácio do Planalto. O segundo turno chegou em meio acusações de fake news, desqualificação de candidatos e um vale tudo para tentar melhorar o índice das pesquisas. No último Ibope, Jair Bolsonaro, do PSL, tem 59%, e Fernando Haddad, do PT, 41%. Um resultado difícil de reverter.
A semana que se inicia será decisiva para as eleições de 2018 e de grandes emoções na corrida ao Palácio do Planalto. O segundo turno chegou em meio acusações de fake news, desqualificação de candidatos e um vale tudo para tentar melhorar o índice das pesquisas. No último Ibope, Jair Bolsonaro, do PSL, tem 59%, e Fernando Haddad, do PT, 41%. Um resultado difícil de reverter.
Mudança de estratégia
Consciente de que será muito difícil reverter a vantagem de Bolsonaro na disputa pela presidência da República, o PT decidiu mudar a estratégia: fazer campanha para deslegitimar a eventual vitória do oponente, qualificando-a como fraudulenta. O argumento petista é que a candidatura de Bolsonaro está sendo impulsionada nas redes sociais por organizações que atuam no "subterrâneo da internet", segundo denúncia feita na tribuna do Senado pela presidente do PT, senadora paranaense Gleisi Hoffmann.
Oposição forte
Certamente os eleitores verão durante a semana um embate beligerante, de grandes emoções, espero que com limites, na disputa dos votos. O certo é que, sabendo das dificuldades, o partido de Lula se prepara para fazer uma oposição forte ao governo, caso não ganhe as eleições. Credencia, a partir desta eleição ainda, os nomes que disputarão o pleito de 2022. No topo estão Fernando Haddad e Jacques Wagner (PT). Dos dois, sairá também o presidente do PT, que comandará os rumos do Partido dos Trabalhadores, descolando um pouco de Lula. Mas tudo isso o País só saberá após o pleito dia 28.
Novos tucanos
Um dos novos deputados federais eleitos é o gaúcho Lucas Redecker (PSDB), com 37 anos, que já traz na bagagem dois mandatos como deputado estadual. O tucano chegou cedo para sobrevoar a Câmara dos Deputados, fazer o reconhecimento e definir seu ninho em Brasília. Entre as pautas fundamentais, segundo o parlamentar - que falou comigo, muito à vontade, no plenário da Câmara dos Deputados, em sessão lotada -, estão a definição dos recursos destinados aos municípios. Argumenta que é urgente a rediscussão do pacto federativo. "Os municípios estão enfrentando enormes dificuldades e não conseguem fechar suas contas", avalia. Disse que sabe que a União não quer discutir esse assunto, mas essa discussão terá que acontecer para que os pactos federativos sejam pautados.
Urgência nas reformas
Outro ponto ressaltado por Lucas Redecker são as pautas que não devem fugir da responsabilidade do novo presidente: todas as reformas. Destaca a reforma tributária, a reforma política, a reforma previdenciária, mas não nos moldes do governo Temer porque "vai ser um novo governo e outro Parlamento".
 
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