Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Repórter Brasília

- Publicada em 18 de Outubro de 2018 às 01:00

Ministério da Agricultura

Tereza Cristina

Tereza Cristina


VINICIUS LOURES/DIVULGAÇÃO/JC
O ministro da Agricultura, senador em fim de mandato Blairo Maggi (PP-MS), poderá ser o nome indicado pela Frente Ruralista para o governo provável de Jair Bolsonaro (PSL). O nome dos sonhos do capitão da reserva seria da atual presidente da Frente, deputada reeleita Tereza Cristina (DEM-MS). Ela, entretanto, está trabalhando o nome do atual ministro por razões partidárias. O agronegócio tem apresentado bons resultados.
O ministro da Agricultura, senador em fim de mandato Blairo Maggi (PP-MS), poderá ser o nome indicado pela Frente Ruralista para o governo provável de Jair Bolsonaro (PSL). O nome dos sonhos do capitão da reserva seria da atual presidente da Frente, deputada reeleita Tereza Cristina (DEM-MS). Ela, entretanto, está trabalhando o nome do atual ministro por razões partidárias. O agronegócio tem apresentado bons resultados.
Maggi com Bolsonaro
Tereza Cristina acaba de ganhar novo mandato pelo DEM. Embora seja um dos partidos mais bem colocados no sistema de apoio ao provável presidente, a deputada estaria propensa a se manter no Parlamento e no comando da Frente Parlamentar da Agropecuária, pelo menos até o final de seu mandato no segundo semestre de 2019. Maggi não teria esse problema. Filiado ao PP, sigla que se integrou à coligação liderada pelo PSL, está sem mandato, podendo servir à nova administração, no caso de Bolsonaro aceitar integrantes de governos anteriores.
Excitar o clima
Essas especulações contribuem para excitar o clima de "já ganhou" em torno do líder nas pesquisas para o segundo turno. Entretanto, embora o próprio Bolsonaro tenha falado que oferecerá o Ministério da Agricultura à Frente Ruralista, é muito prematuro acolher nomes como definitivos. O mais certo é que haverá uma forte competição para obter a indicação desse agrupamento de partidos. Maggi é apenas uma hipótese muito forte. Antes devem ser fechadas as urnas.
Líder ruralista
Entretanto, o nome mais falado é da própria Tereza Cristina Corrêa da Costa Dias. Ela é chamada, em Brasília, de "toda poderosa líder ruralista". Em Mato Grosso do Sul, foi supersecretária do governo estadual (acumulou o bloco de Desenvolvimento Agrário, Produção, Industria, Comércio e turismo de MS). É de estirpe política: seu bisavô, Pedro Celestino (na década de 1920) e seu avô, Fernando Corrêa da Costa (1960), foram governadores do então Mato Grosso único.
Adversários implacáveis
Embora tenha recém cumprido seu primeiro mandato como deputada federal por seu estado, Tereza Cristina projetou-se como parlamentar aguerrida e de conteúdo em comissões espinhosas, enfrentando adversários implacáveis, dentro e fora do Congresso, como bancadas e ativistas nas questões ambientais e indigenistas. Fez seu nome e fechou seu primeiro mandato como presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária. Para não interromper, já de início, seu trabalho na nova legislatura com o novo governo, ela abre mão da indicação por consenso de seus parceiros dessa frente multipartidária, com 227 integrantes. Entretanto, indicando o atual ministro, ela mantém a hegemonia política do Centro Oeste no agronegócio. Maggi é de Mato Grosso, estado que, com Goiás, forma o tríduo de poder na Frente Ruralista.
Um gaúcho no comando
Tereza Cristina vai quebrar o padrão de comando da Frente Ruralista, indicando um gaúcho para sua sucessão. A seguir esse projeto, o novo presidente será o deputado federal reeleito Alceu Moreira (PMDB-RS), atual vice-presidente do grupo parlamentar. O que chama atenção: o candidato líder das pesquisas oferece um primeiro ministério a um grupo suprapartidário, mas com base no Congresso. Isto é importante.
 
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO