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Repórter Brasília

- Publicada em 16 de Outubro de 2018 às 22:36

Esquerda lava roupa suja

O bate-boca de Fortaleza entre o senador eleito Cid Gomes (irmão do candidato presidencial Ciro Gomes, do PDT) e militantes petistas, que pediam apoio a Fernando Haddad (PT), revela o que vem por aí: lavação de roupa suja. Embora nas hostes petistas ainda não se admita que o seu candidato possa ser derrotado no próximo dia 28, são indisfarçáveis as nuvens ameaçadoras da tempestade. Entretanto, que ninguém espere autocrítica ou pronuncie a palavra derrota. O PT está sempre certo. É o povo que está errando.
O bate-boca de Fortaleza entre o senador eleito Cid Gomes (irmão do candidato presidencial Ciro Gomes, do PDT) e militantes petistas, que pediam apoio a Fernando Haddad (PT), revela o que vem por aí: lavação de roupa suja. Embora nas hostes petistas ainda não se admita que o seu candidato possa ser derrotado no próximo dia 28, são indisfarçáveis as nuvens ameaçadoras da tempestade. Entretanto, que ninguém espere autocrítica ou pronuncie a palavra derrota. O PT está sempre certo. É o povo que está errando.
Intolerância da plateia
Não obstante o habitual destempero dos irmãos Gomes, a intolerância da plateia militante petista revela bem porque não se deve esperar mea culpa das forças que estão na iminência de serem derrotadas nas urnas. Mesmo para captar aliados, o que por si só já é difícil numa situação negativa, a famosa militância não aceitou a crítica e enxotou o convidado às vaias do recinto. É de se esperar como o candidato Fernando Haddad vai reagir. Com tais amigos...
O sacrifício dos derrotados
Especula-se qual será o destino dos derrotados. A História reserva aos que perdem guerras o quinto dos infernos. Os perdedores da Segunda Guerra Mundial tiveram destinos trágicos: Adolf Hitler preferiu o suicídio à humilhação inevitável diante dos inimigos soviéticos que estavam às portas de seu bunker em Berlim. Benito Mussolini foi preso e enforcado de cabeça para baixo. Foi ritualmente amarrado, pelos partizãs comunistas, à forca pelos pés, cabeça para baixo, como se fazia na Idade Média para os filhos do demônio. O primeiro-ministro japonês Hideki Tojo acabou fuzilado pelos norte-americanos. Triste destino.
Todos vitoriosos
Já os vitoriosos tiveram futuros brilhantes: o russo Josef Stalin teve sua ditadura confirmada e ganhou uma bomba atômica para reafirmar seu poder sobre o planeta. Entre os norte-americanos, o vice-presidente Harry Truman foi reeleito e o comandante militar Dwight Eisenhower também chegou à presidência da República. Na França, Charles De Gaulle foi por duas vezes eleito presidente. Até no Brasil os vencedores chegaram ao poder: o ministro da Guerra, Eurico Gaspar Dutra (organizador da Força Expedicionária Brasileira) foi eleito presidente da República e o chefe do governo no tempo do conflito, Getúlio Vargas, foi seu sucessor. Todos vitoriosos.
A cizânia chega à esquerda
Já começam no interior das hostes petistas a caça às bruxas culpadas pelo desempenho até esta altura considerado sofrível de seu candidato no 2º turno. Em caso de derrota, boa parte do alto comando deverá ser defenestrado, a começar pela presidente nacional, deputada eleita pelo Paraná Gleisi Hoffmann. Uma proposta é que o senador eleito pela Bahia Jacques Wagner seja o novo chefe.
 
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