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Repórter Brasília

- Publicada em 01 de Outubro de 2018 às 00:58

Abóboras no cesto

As abóboras se acomodam no cesto. Até quarta-feira, no máximo, os candidatos do segundo pelotão devem se reposicionar e se iniciam as negociações de alianças para o segundo turno das eleições. Desses acertos, às claras ou por baixo do pano, deve sair a configuração do novo governo. Só então se poderá saber qual o vigor da governabilidade que o futuro chefe do Executivo terá para manobrar.
As abóboras se acomodam no cesto. Até quarta-feira, no máximo, os candidatos do segundo pelotão devem se reposicionar e se iniciam as negociações de alianças para o segundo turno das eleições. Desses acertos, às claras ou por baixo do pano, deve sair a configuração do novo governo. Só então se poderá saber qual o vigor da governabilidade que o futuro chefe do Executivo terá para manobrar.
Comando do Congresso
Algumas apostas já estão fechadas, como o apoio do MDB a Fernando Haddad (PT), compondo o quadro de poder com MDB no comando das duas casas do Congresso. É bem possível que o partido de Michel Temer possa ficar com aquelas duas presidências e mais alguns ministérios importantes. Fala-se brincando, em Brasília, que o ministro da Fazenda seria Henrique Meirelles. Chama o Meirelles, dizem, para dar credibilidade à economia. Será que o PT engole?
Plataforma de lançamento
Somadas as bancadas de PT e MDB, já terá uma plataforma de lançamento de formar uma base aliada numerosa, com a adesão de grande parte do atual centrão. Para conseguir esses apoios à direta, Haddad teria de repetir o mesmo que fez Dilma Rousseff (PT) quando prometeu mundos e fundos aos esquerdistas na campanha e depois entregou a economia para Joaquim Levy, um economista neoliberal indicado pelo presidente do Bradesco, Luiz Carlos Trabucco Capi.
Costurando com todos
A verdade é que, desde que ficou certo que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ficaria preso, Haddad começou a costurar sua candidatura, conversando com amigos de todos os partidos, inclusive com Geraldo Alckmin (PSDB). Aparentemente, haveria o plano de uma campanha fortemente esquerdista no primeiro turno, mas uma recomposição ideológica no segundo turno.
Bolsonaro com centrão
Na área de Jair Bolsonaro (PSL), a questão é menos controversa, pois não será necessário fazer reajustes à esquerda. O candidato do PSL deverá se compor com o centrão, que irá para o lado vencedor. Se os pequenos partidos tiverem de aderir ao capitão, será uma receita bem mais palatável do que se alinhar novamente com o PT, como ocorreu em 2014. Entretanto, a grande interrogação é como será dividido o bolo entre comensais tão vorazes, dentro de um governo que se elegeria com discurso de austeridade e de impermeabilidade a pressões político-partidárias.
Definição será difícil
Até este momento, enquanto parece claro que a disputa será entre PT e anti-PT, essas questões servem apenas para especulações. Quando chegar a hora de recompor forças, aí, então, os candidatos terão de se definir. Assim, tanto um quanto o outro terão de ceder, e muito, diante de seus discursos radicais de campanha. Estariam, portanto, os dois se preparando para um golpe de estelionato eleitoral? É a pergunta que se coloca no mercado. 
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