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Repórter Brasília

- Publicada em 27 de Setembro de 2018 às 01:00

Renovação na Câmara

Antônio Augusto Queiroz

Antônio Augusto Queiroz


GABRIELA KOROSSY/CÂMARA DOS DEPUTADOS/JC
Na avaliação do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap) a renovação na Câmara dos Deputados nas eleições de outubro será a menor dos últimos anos. Segundo o analista político Antônio Augusto de Queiroz, diretor de documentação do Diap, a redução do tempo de campanha de 90 para 45 dias e do horário eleitoral de 45 para 35 dias favorecem candidatos já conhecidos e que buscam reeleição. Nas últimas quatro eleições, o percentual de renovação na Câmara dos Deputados ficou abaixo de 40%, de acordo com os dados da Secretaria-Geral da Mesa.
Na avaliação do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap) a renovação na Câmara dos Deputados nas eleições de outubro será a menor dos últimos anos. Segundo o analista político Antônio Augusto de Queiroz, diretor de documentação do Diap, a redução do tempo de campanha de 90 para 45 dias e do horário eleitoral de 45 para 35 dias favorecem candidatos já conhecidos e que buscam reeleição. Nas últimas quatro eleições, o percentual de renovação na Câmara dos Deputados ficou abaixo de 40%, de acordo com os dados da Secretaria-Geral da Mesa.
Planos superficiais para o SUS
As propostas para o Sistema Único de Saúde (SUS) dos cinco candidatos à presidência da República mais bem colocados nas pesquisas são genéricas e superficiais, na avaliação de especialistas. Entre eles as promessas preveem coibir a descriminação racial no SUS, implantar um cadastro único e criar um sistema nacional de ouvidoria. Em meio as promessas eleitorais, a sustentabilidade do sistema de saúde é o grande desafio, segundo mostra um levantamento feito nos programas dos candidatos por Rodrigo Serpa, da Rádio CBN.
Credenciamento universal
Para Jair Bolsonaro, do PSL, o sistema não precisa de mais recursos, e sim de mais eficiência. Ele promete credenciamento universal dos médicos, para que toda força de trabalho seja utilizada pelo SUS. Já Fernando Haddad, do PT, promete regionalizar o sistema, fortalecer a atenção básica, investir em programas como Mais Médicos, e Farmácia Popular, além de coibir a discriminação racial no SUS.
Saúde da Família
Ciro Gomes, do PDT, diz que vai reforçar programas como Estratégia de Saúde da Família, reafirmar o SUS como política de Estado, e criar um Sistema Nacional de Ouvidoria. Geraldo Alckmin do PSDB fala em digitalizar os dados, implantar um cadastro único dos usuários e criar um prontuário eletrônico.
Gestão Integrada
Marina Silva, da Rede, defende uma gestão integrada, dividindo o país em 400 regiões de saúde. A gestão seria compartilhada entre a União, estados e municípios e envolverá as entidades filantrópicas e serviços privados.
Propostas Genéricas
A maior parte das propostas são genéricas, afirma o professor da UnB Flávio Goulart, que integrou o Observatório da Saúde. Segundo o professor, "estão deixado de lado questões fundamentais, como a fila de espera. É um problema terrível no Brasil inteiro. Essa questão não se resolve apenas com decretos e central de marcação de consultas. Isso se muda com uma estrutura de saúde diferente da que temos hoje, e eu vi poucos candidatos falarem sobre isso".
Abstenção deve cair
A campanha eleitoral começa a esquentar e a abstenção deve cair. A proporção de eleitores que pretendem votar em branco ou nulo cai de 22% para 12% em 30 dias, segundo o Datafolha. Antes da campanha, alguns analistas diziam que o acumulado de brancos, nulos e abstenções superaria os 40% e até chegaria a 50% no segundo turno. Mas a polarização entre Bolsonaro e Fernando Haddad (PT) farão baixar o percentual no primeiro turno. Em 1994, a soma dos "não votos" foi de 33%. Em 1998, de 40%. Em 2014, 29%. Mas neste ano, muita coisa pode mudar antes de 7 de outubro.
 
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