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Repórter Brasília

- Publicada em 20 de Setembro de 2018 às 22:37

Alckmin confiante no Rio Grande

O candidato à presidência do PSDB, Geraldo Alckmin, está confiante que vai chegar ao segundo turno à frente dos dois grandes adversários, Ciro Gomes (PDT) e Jair Bolsonaro (PSL). Alckmin confia que, no Rio Grande do Sul, vai repetir o resultado das eleições de 2006, quando bateu seu adversário Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Segundo o cientista político Antônio Lavareda, o grande duelo vai se dar no Norte e Nordeste, onde estão as bases mais fiéis a Lula. Esse enfrentamento é o que ele chama de "Batalha do Nordeste", na luta pelo espólio eleitoral do petista.
O candidato à presidência do PSDB, Geraldo Alckmin, está confiante que vai chegar ao segundo turno à frente dos dois grandes adversários, Ciro Gomes (PDT) e Jair Bolsonaro (PSL). Alckmin confia que, no Rio Grande do Sul, vai repetir o resultado das eleições de 2006, quando bateu seu adversário Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Segundo o cientista político Antônio Lavareda, o grande duelo vai se dar no Norte e Nordeste, onde estão as bases mais fiéis a Lula. Esse enfrentamento é o que ele chama de "Batalha do Nordeste", na luta pelo espólio eleitoral do petista.
Haddad não assusta os tucanos
As pesquisas indicando o crescimento vertiginoso do candidato à presidência da República do PT, o ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad, não assusta os tucanos. Eles avaliam que esse desempenho se deve à migração em massa do eleitorado petista, que estava concentrada no nome de Lula, preso em Curitiba. Decidida a impugnação do ex-presidente, e aceita a indicação de Haddad, os petistas cravaram seu nome nas pesquisas eleitorais. Com isto, o ex-prefeito de São Paulo se aproxima dos 20% das intenções de voto, o que representa o eleitorado fiel do partido. Daqui para frente, deve diminuir o ritmo de crescimento.
Adesão dos eleitores do centro
Além de acreditar firmemente na desidratação da candidatura de Bolsonaro, Alckmin espera uma migração do eleitorado dos candidatos de centro para a sua candidatura. Na avaliação do tucano, esse movimento ocorreria para impedir a eleição de Fernando Haddad (PT), que cresce nas pesquisas. Inicialmente, os tucanos esperavam que o voto útil acontecesse pelos setores de centro-esquerda, com o objetivo de derrotar Bolsonaro em um cenário de segundo turno. Agora Alckmin explora o antipetismo para ultrapassar o candidato do PSL, e ir ele mesmo ao segundo turno, como representante da centro-direita. No ninho tucano, aposta-se que o segundo turno será de novo entre PSDB e PT.
Antecipando alianças
Parece que ruma à realidade a afirmação feita em tom de ameaça do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB), de que, se fosse necessário, o PSDB se juntaria com o PT para barrar Bolsonaro no segundo turno. Entretanto, alguns especialistas apontam a possibilidade de Bolsonaro vencer a eleição já em 7 de outubro. Com isso, os partidos já começam a costurar alianças até mesmo antes do primeiro turno. Tucanos e petistas podem ficar próximos, assim como o PSL e o DEM, que já tem o deputado federal gaúcho Onyx Lorenzoni (DEM) na coordenação de parcerias de campanha de Bolsonaro. Enfim, enquanto os tucanos ainda sonham com uma reviravolta na eleição, o candidato do PSL acredita que leva no primeiro turno.
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