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Repórter Brasília

- Publicada em 27 de Agosto de 2018 às 01:00

Talento para dar o recado

Oito das 13 candidaturas à presidência da República terão menos de 30 segundos do horário eleitoral 2018 na TV e no rádio, que se inicia dia 31 de agosto, portanto, na próxima sexta-feira, e vai até o dia 4 de outubro, três dias antes do primeiro turno de votação. Neste período, a maioria dos candidatos tem que mostrar o seu talento na utilização dos poucos minutos e segundos disponíveis pela legislação eleitoral para dar o recado ao eleitor, que depois do bordão "Meu nome é Enéas", não apareceu ninguém com enorme poder de síntese que pudesse impactar o cidadão.
Oito das 13 candidaturas à presidência da República terão menos de 30 segundos do horário eleitoral 2018 na TV e no rádio, que se inicia dia 31 de agosto, portanto, na próxima sexta-feira, e vai até o dia 4 de outubro, três dias antes do primeiro turno de votação. Neste período, a maioria dos candidatos tem que mostrar o seu talento na utilização dos poucos minutos e segundos disponíveis pela legislação eleitoral para dar o recado ao eleitor, que depois do bordão "Meu nome é Enéas", não apareceu ninguém com enorme poder de síntese que pudesse impactar o cidadão.
Justiça e candidatos
O senador Lasier Martins (PSD), de certa forma, numa zona de conforto, pois não concorre neste pleito já que seu mandato de senador vai até 2023, fez a pedido da coluna, uma análise sobre o momento político e as expectativas para a próxima legislatura e o próximo governo. Disse que "se já não bastasse a conturbação da época em que vivemos, de desencanto do eleitorado com a política, cresce uma outra novidade combativa, que é o volume de representações na Justiça, contra os candidatos".
Vitimando o candidato
Na opinião do senador, "dá impressão que vai se vitimando, de tal forma, o conceito do candidato, que daqui a pouco não tem mais praticamente ninguém limpo. Isso é uma outra novidade que caracteriza esse pleito". Lembrou a condenação do João Doria (PSDB), em São Paulo, em primeiro grau. Agora tem o julgamento contra o Jair Bolsonaro (PSL), e assim vai; tem Luiz Inácio Lula da Silva (PT) preso, aí surge a pergunta: será que quem é réu pode concorrer? "Se pode", considera Lasier, "já vai para a campanha marcado pelo processo judicial. No fim das contas não tem quase ninguém limpo, vamos dizer assim, inatacável", argumenta o senador gaúcho.
Caminho para evitar
Sobre o caminho para evitar essa situação, Lasier Martins afirmou que "isso parece um poder incalculável; qual seja, do surgimento de dar as voltas. Entretanto, essa hipótese foi sufocada pela minirreforma política, que foi ajambrada de tal maneira que facilitasse ao máximo a continuação dos mesmos". O senador disse que foi integrante da comissão da minirreforma, "e discuti bastante sobre estas hipóteses que agora nós estamos vendo aí; reduz-se consideravelmente o tempo de campanha, e reduz-se consideravelmente a verba para concorrer, e para tanto, trazendo a verba pública que está sendo distribuída para quem já é político, para quem já é parlamentar. Portanto, deixa uma margem pequeníssima, mínima, para surgir novidades", lamentou.
Partidos de aluguel
Para Lasier Martins, uma das medidas para melhorar a situação atual "é extinguir definitivamente a cláusula de barreira, porque aí limita, acaba com os partidos de aluguel, com o fim das coligações". Cobra uma atuação cada vez maior do Ministério Público, seja do Ministério Público geral, seja do Ministério Público Eleitoral, "cabe a eles fazerem uma depuração de nomes na política".
 
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