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Repórter Brasília

- Publicada em 06 de Julho de 2018 às 01:00

Corrupção e poder

Brasil e Bélgica disputam, nesta sexta-feira, uma vaga na semifinal da Copa da Rússia. A seleção poderá devolver o orgulho de termos uma instituição confiável, o futebol. Os problemas da economia, o aumento dos combustíveis e as disputas políticas serão esquecidas por bom tempo. Em plena época de São João, teremos carnaval nacional, quem sabe até o dia 14, no jogo final. Mas, se a seleção perder (xô, azar!) e voltar para casa, virão à tona as mazelas do esporte, como a corrupção na Confederação Brasileira de Futebol (CBF), revelada pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Futebol, no Senado, e que já fez estragos expressivos: há um ex-presidente da CBF preso nos Estados Unidos, José Maria Marin; o seu substituto, Marco Polo Del Nero, foi banido do futebol pela poderosa Federação Internacional de Futebol (Fifa); e um terceiro cartola, Ricardo Teixeira, demitiu-se da presidência meses antes da Copa de 2014. Todos com acusações comuns: corruptos. É preciso reconhecer que o técnico Tite ajudou a tirar a CBF de sua pior crise, devolvendo credibilidade ao futebol em campo. Fora das quatro linhas, os cartolas que assumiram o comando do futebol aproveitam a boa fase da seleção para tentar demonstrar que são honestos, fazem gestão eficiente e têm resultados positivos. Cuidado, amigos! Uma coisa é o jogo da bola, em campo; outra é o jogo do poder, nos bastidores, sem confiança nem transparência. Já na realidade política, quem mais torce para o Brasil avançar na Copa é o presidente Michel Temer (MDB). Se isso ocorrer, ele terá folga da ira dos brasileiros e das críticas da oposição. O futebol vitorioso será, quem sabe, o "salva-vidas" temporário de um governo que agoniza.
Brasil e Bélgica disputam, nesta sexta-feira, uma vaga na semifinal da Copa da Rússia. A seleção poderá devolver o orgulho de termos uma instituição confiável, o futebol. Os problemas da economia, o aumento dos combustíveis e as disputas políticas serão esquecidas por bom tempo. Em plena época de São João, teremos carnaval nacional, quem sabe até o dia 14, no jogo final. Mas, se a seleção perder (xô, azar!) e voltar para casa, virão à tona as mazelas do esporte, como a corrupção na Confederação Brasileira de Futebol (CBF), revelada pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Futebol, no Senado, e que já fez estragos expressivos: há um ex-presidente da CBF preso nos Estados Unidos, José Maria Marin; o seu substituto, Marco Polo Del Nero, foi banido do futebol pela poderosa Federação Internacional de Futebol (Fifa); e um terceiro cartola, Ricardo Teixeira, demitiu-se da presidência meses antes da Copa de 2014. Todos com acusações comuns: corruptos. É preciso reconhecer que o técnico Tite ajudou a tirar a CBF de sua pior crise, devolvendo credibilidade ao futebol em campo. Fora das quatro linhas, os cartolas que assumiram o comando do futebol aproveitam a boa fase da seleção para tentar demonstrar que são honestos, fazem gestão eficiente e têm resultados positivos. Cuidado, amigos! Uma coisa é o jogo da bola, em campo; outra é o jogo do poder, nos bastidores, sem confiança nem transparência. Já na realidade política, quem mais torce para o Brasil avançar na Copa é o presidente Michel Temer (MDB). Se isso ocorrer, ele terá folga da ira dos brasileiros e das críticas da oposição. O futebol vitorioso será, quem sabe, o "salva-vidas" temporário de um governo que agoniza.
Piso mínimo para o frete
A Comissão Mista do Congresso Nacional destinada a debater o piso mínimo dos fretes para o transporte rodoviário de carga, conforme a Medida Provisória nº 832/2018, aprovou, por unanimidade, nesta quarta-feira, o parecer do relator, deputado federal gaúcho Osmar Terra (MDB). O presidente da comissão, deputado federal gaúcho Darcísio Perondi (MDB), disse que não se trata de um tabelamento de frete, e sim da fixação de um piso mínimo relativo ao custo operacional do caminhoneiro autônomo. "Vai funcionar como o salário-mínimo", afirma Perondi, acrescentando que "hoje o caminhoneiro é o elo mais fraco da cadeia produtiva e vem trabalhando com custos elevados, sendo explorado pela ganância e voracidade dos embarcadores e transportadores". A votação do texto ficou para a próxima semana, ainda sem data definida. Se a seleção do Brasil ganhar amanhã da Bélgica, jogará na terça-feira contra o vencedor de França x Uruguai, e não haverá sessão. As sessões deliberativas serão quarta-feira e quinta-feira. Se o Brasil perder, as sessões serão terça-feira e quarta-feira. O Congresso entra em recesso parlamentar no dia 17.
 
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