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Repórter Brasília

- Publicada em 14 de Junho de 2018 às 01:00

Eleições, Copa e festas juninas

O ano eleitoral, o início da Copa do Mundo da Rússia e as festas juninas no Brasil enfraquecem ainda mais o ritmo de votações no Congresso Nacional nas próximas semanas. Temas polêmicos e pautas do governo, como os compromissos assumidos com a greve dos caminhoneiros, podem ser afetados e ficar sem a definição de deputados e senadores.
O ano eleitoral, o início da Copa do Mundo da Rússia e as festas juninas no Brasil enfraquecem ainda mais o ritmo de votações no Congresso Nacional nas próximas semanas. Temas polêmicos e pautas do governo, como os compromissos assumidos com a greve dos caminhoneiros, podem ser afetados e ficar sem a definição de deputados e senadores.
Carga tributária
O deputado federal gaúcho Renato Molling (PP) avalia que o cenário no Congresso Nacional é de ano eleitoral. Afirma que existem reajustes bastante grandes que devem ser priorizados. "O setor privado, por exemplo, paga uma alta carga tributária, e o setor público não está conseguindo dar o retorno à população." O parlamentar considera que "precisamos equilibrar isso e, para equilibrar, precisamos aumentar a produção, temos que gerar emprego para o País andar. E a área pública não pode aumentar muito as despesas".
Equiparação salarial
Renato Molling é presidente da Comissão de Finanças e Tributação, e revela que hoje a maior parte das reuniões, são realizadas com entidades que vêm "para pedir equiparação salarial, alteração do plano de carreira, para fazer concurso público, para criar mais cargos". O deputado assinala que "estes são os pleitos maiores. Só que não existe espaço, neste momento para nada. Temos que equilibrar primeiro e fazer com que a iniciativa privada cresça para que possamos gerar mais empregos. A indústria tem que crescer para ter recursos suficientes para pagar o custeio da máquina pública".
Qual Estado queremos?
Na opinião de Molling, o ano eleitoral é a oportunidade para que todos esses assuntos sejam discutidos e definido qual o Estado que queremos. "É um Estado que atenda bem à saúde, a educação e a segurança, ou um estado que assuma muita coisa e não consiga dar retorno à população, com serviços muitas vezes ineficientes? É bastante complicado isso", avalia.
Funcionário público
Para o deputado progressista, o momento é de grandes desafios. Um que ele acredita ter solução é "se elegermos alguém que conheça a área pública e consiga colocar uma equipe competente, fazer com que todo mundo trabalhe, e a área pública se envolva, participe". Segundo o Renato Molling, "o funcionário público tem que saber que o seu compromisso é o de servir bem as pessoas, atender bem as pessoas, até para melhorar a imagem do funcionário público".
Imagem do político
"Hoje, o político tem uma imagem muito negativa", comenta o presidente da Comissão de Finanças e Tributação da Câmara dos Deputados. "E o funcionário público tem uma imagem parecida." Por quê? Ele explica: "não que seja todo mundo, mas, assim como a classe política também, têm os bons, mas também têm alguns que são muito ruins. E isso faz com que a classe política toda seja desgastada. Temos muitos funcionários públicos bons, mas temos muitos funcionários públicos que não atendem bem as pessoas, que tu não acha nunca, que as coisas não andam. E aí o pessoal reclama, são essas coisas que temos que corrigir para melhorar o País como um todo", asseverou.
 
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