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- Publicada em 15 de Junho de 2022 às 03:00

Amazônia, terra sem dono

Rodrigo Pacheco não teve bons resultados nas pesquisas eleitorais

Rodrigo Pacheco não teve bons resultados nas pesquisas eleitorais


/WALDEMIR BARRETO/AGÊNCIA SENADO/JC
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG, foto), é a primeira autoridade, presidente de um poder, o Legislativo, que fala de forma clara, sem rodeios, sobre o que realmente está acontecendo no Vale do Javari, na Amazônia.
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG, foto), é a primeira autoridade, presidente de um poder, o Legislativo, que fala de forma clara, sem rodeios, sobre o que realmente está acontecendo no Vale do Javari, na Amazônia.
Estado paralelo
"É uma ofensa gravíssima às instituições e, nós do Senado Federal, não podemos tolerar essas atrocidades. É um Estado paralelo, comandado pelo crime organizado de tráfico de drogas transacional na fronteira com o Peru e com outros países", denunciou o presidente do Congresso, Rodrigo Pacheco. O senador afirmou que "há, naquela região, tráfico de armas, supressão vegetal ilegal, o famoso desmatamento ilegal, nosso maior problema de meio ambiente no País e de imagem do Brasil lá fora, desmatamento ilegal, marginal, contra a lei".
Atentados aos povos da floresta
Em seu balanço de ilegalidades na Amazônia, Rodrigo Pacheco citou também o garimpo ilegal que "move, inclusive, pequenas organizações que se valem daquelas riquezas, e os atentados aos povos da floresta e aos povos indígenas". Pacheco cobrou providências do governo e anunciou que o Senado está fazendo sua parte.
Parlamento se posiciona
O Parlamento está fazendo o que o governo federal já deveria ter feito e não fez. É a postura que os brasileiros esperavam que o presidente Jair Bolsonaro (PL) tomasse, mas não tomou. O que presidente da República falou sobre o caso do desaparecimento do jornalista Dom Phillips e do indigenista Bruno Pereira foi que "entraram em zona perigosa, sem escolta". Em vez de querer culpar as vítimas, o atual ocupante do Palácio do Planalto, deveria admitir o desastre de uma terra sem lei na Amazônia, em território brasileiro, e anunciar as providências que estariam sendo tomadas, em definitivo, para mudar essa situação catastrófica, comprometedora e desumana. Até no resultado do trabalho que vem sendo realizado na Amazônia, em busca de descobrir o que aconteceu com o jornalista britânico e o indigenista, o governo consegue criar fake news. E acaba atormentando a família dos desaparecidos e deixando perplexa a população mundial, com informações desencontradas.
 
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