Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Pensar a Cidade

- Publicada em 23 de Novembro de 2021 às 18:03

Grupos propõem projeto cultural para o Cais Mauá

Professores e estudantes universitários, arquitetos e artistas apresentaram estudo da proposta "Cais do Porto Cultural"

Professores e estudantes universitários, arquitetos e artistas apresentaram estudo da proposta "Cais do Porto Cultural"


MARIANA ALVES/JC
Integrantes de projetos de extensão e grupos de pesquisa da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs) e o coletivo Cais Cultural Já apresentaram nesta terça-feira, dia 23 de novembro, um documento com proposta para ocupação do antigo porto da Capital. Trata-se de um conjunto de diretrizes que podem ser consideradas na futura definição de uso dos mais de 180 mil metros quadrados de área do Cais Mauá, no Centro Histórico de Porto Alegre.
Integrantes de projetos de extensão e grupos de pesquisa da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs) e o coletivo Cais Cultural Já apresentaram nesta terça-feira, dia 23 de novembro, um documento com proposta para ocupação do antigo porto da Capital. Trata-se de um conjunto de diretrizes que podem ser consideradas na futura definição de uso dos mais de 180 mil metros quadrados de área do Cais Mauá, no Centro Histórico de Porto Alegre.
A proposta, denominada “Cais do Porto Cultural”, foi construída a partir de consultas a grupos culturais e contempla o uso público do espaço. O grupo reforça que não se trata de um projeto arquitetônico ou de desenho urbano para o Cais e defendem que isso seja objeto de concurso. A coletiva de imprensa foi na sede da seccional gaúcha do Instituto dos Arquitetos do Brasil (IAB-RS), uma das entidades que integra o coletivo.
Conforme o professor Eber Marzulo, a iniciativa se posiciona contrária à privatização do espaço, seja pela concessão, seja pela limitação de acesso a grupos sociais a depender do uso que se dê ao local. Para viabilizar financeiramente a recuperação dos armazéns – os quais se pretende destinar a atividades ligadas às artes, audiovisual, música, artesanato local, gastronomia e eventos, por exemplo –, o professor Luciano Fedozzi informa que se admite a possibilidade de alienação (venda de área) no setor das Docas. Neste caso, a integralidade dos recursos líquidos obtidos deve compor um fundo para atender a finalidade de reestruturação pretendida.
Respeitando os limites atualmente permitidos pelo Plano Diretor – altura máxima de 52 metros e sem uso residencial – é possível, conforme a simulação apresentada pelo grupo, arrecadar entre R$ 64 milhões e R$ 94 milhões em empreendimento no setor das Docas. A proposta ainda apresenta outras formas de receita que garantam a manutenção do espaço.
No momento, está em andamento um estudo contratado pelo governo do Estado ao BNDES sobre a viabilidade financeira e de uso para o Cais Mauá. Já os limites urbanísticos para a área são definidos pelo Plano Diretor – a proposta da prefeitura específica para o Centro, em tramitação na Câmara Municipal, quer retirar o limite de altura e permitir uso residencial no setor das Docas.
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO