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Pensar a Cidade

- Publicada em 11 de Novembro de 2021 às 14:45

Ato em Porto Alegre homenageia cicloativista Marina Harkot

Grupo 'Pedal das Gurias' se reuniu na noite de terça-feira, dia 9

Grupo 'Pedal das Gurias' se reuniu na noite de terça-feira, dia 9


Paula Moises/Pedal das Gurias/Divulgação/JC
Há um ano, em 8 de novembro de 2020, a cicloativista e pesquisadora Marina Kohler Harkot foi atropelada enquanto transitava de bicicleta em São Paulo. A morte mobilizou amigos e outros defensores do uso da bicicleta nas cidades, que criaram o movimento “Pedale como Marina”. A proposta, manifestada também por familiares da pesquisadora, é “transformar o luto em luta”, uma forma de conscientizar para a necessária mudança de práticas no trânsito, que no modelo vigente prioriza veículos motorizados e é pouco amigável à mobilidade ativa - a pé ou de bicicleta.
Há um ano, em 8 de novembro de 2020, a cicloativista e pesquisadora Marina Kohler Harkot foi atropelada enquanto transitava de bicicleta em São Paulo. A morte mobilizou amigos e outros defensores do uso da bicicleta nas cidades, que criaram o movimento “Pedale como Marina”. A proposta, manifestada também por familiares da pesquisadora, é “transformar o luto em luta”, uma forma de conscientizar para a necessária mudança de práticas no trânsito, que no modelo vigente prioriza veículos motorizados e é pouco amigável à mobilidade ativa - a pé ou de bicicleta.
Em Porto Alegre, mulheres ligadas ao grupo “Pedal das Gurias” e outros ativistas se reuniram na noite de terça-feira, dia 9 de novembro, perto da Orla Moacyr Scliar, para homenagear Marina. Encontros semelhantes aconteceram em outras cidades brasileiras no fim de semana. A estudante de Arquitetura Tassia Furtado, cicloativista e uma das organizadoras da atividade, pondera que “se não tivesse todo esse apoio, (Marina) seria mais um corpo culpabilizado”.
Formada em Sociologia, Marina estudou temas ligados à bicicleta e às mulheres, com artigos que são referência para o recorte de gênero nos estudos do urbanismo, explica Tassia. No mestrado, apresentou a dissertação “A Bicicleta e as Mulheres: mobilidade ativa, gênero e desigualdades socioterritoriais em São Paulo”. “Pela Marina ter trabalho acadêmico voltado para ciclistas mulheres no trânsito, velocidade e uso do carro, o fato de ela ter sido vitima é muito mobilizador”, avalia Vivian Garelli, antropóloga e cicloativista de Niterói, que esteve em Porto Alegre para o ato. Artigos e textos de Marina são compartilhados pelo perfil @pedalecomomarina no Instagram.
O empresário acusado pelo atropelamento responde em liberdade pelo crime de homicídio com dolo eventual. A primeira audiência sobre o caso está marcada para o fim do mês. As informações são do portal UOL.
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