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Pensar a Cidade

- Publicada em 13 de Julho de 2021 às 23:58

Desigualdade nas metrópoles brasileiras atinge o nível mais alto já registrado

Bruna Suptitz
Quase 30% das pessoas estão vivendo em domicílios com renda per capita do trabalho inferior a ¼ do salário-mínimo nas metrópoles brasileiras. A informação é da quarta edição do "Boletim Desigualdade nas Metrópoles", divulgado no início de julho, que apresenta os efeitos que a pandemia da Covid-19 provocou na renda e sua distribuição entre os moradores de cidades em regiões metropolitanas. O boletim é elaborado pelo Observatório das Metrópoles, em parceria com a Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS) e com o Observatório da Dívida Social na América Latina (RedODSAL).
Quase 30% das pessoas estão vivendo em domicílios com renda per capita do trabalho inferior a ¼ do salário-mínimo nas metrópoles brasileiras. A informação é da quarta edição do "Boletim Desigualdade nas Metrópoles", divulgado no início de julho, que apresenta os efeitos que a pandemia da Covid-19 provocou na renda e sua distribuição entre os moradores de cidades em regiões metropolitanas. O boletim é elaborado pelo Observatório das Metrópoles, em parceria com a Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS) e com o Observatório da Dívida Social na América Latina (RedODSAL).
Aproximadamente 40% dos brasileiros, ou mais de 80 milhões de pessoas, vivem em Regiões Metropolitanas – assim consideradas pelo IBGE. De acordo com os dados levantados pelo estudo, o percentual de pessoas vivendo em domicílios com renda per capita do trabalho menor que ¼ do salário mínimo, no conjunto das metrópoles, era de 20,2% no início da série histórica, em 2012. Já no primeiro trimestre de 2020 chegava a 24,5%. E, apenas um ano depois, no 1º trimestre de 2021, alcançou o patamar de 29,4%. Em termos absolutos, isso significa que em apenas um ano o número de pessoas nessa situação passou de 20.230.528 para 24.535.659.
A pesquisa também revela que a renda média regrediu ao patamar de 2012 e que a desigualdade atingiu o nível mais alto já registrado na série histórica, que utiliza dados provenientes das PNADs Contínuas, produzidas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Com os dados referentes ao primeiro trimestre de 2021, neste 4º boletim os pesquisadores tiveram condições de analisar o que ocorreu nas regiões metropolitanas ao longo de quatro trimestres, desde o início da pandemia da Covid-19 no Brasil.
Confira no link a íntegra do Boletim Desigualdade nas Metrópoles nº 04.
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