Dívida da CEEE-D

CEEE-D transfere dívida de R$ 2,77 bilhões ao Piratini para viabilizar a privatização (Jornal do Comércio, capa, edição de 26/11/2020). Débito de ICMS cobrado dos contribuintes não repassado ao Estado. Onde estava a responsabilidade dos gestores anteriores e do próprio Estado. Empresa pública devendo ICMS neste montante? Se é uma empresa privada, o Estado executa a cobrança. (Evandro Bedin)

Só agora o povo do Rio Grande do Sul fica sabendo que a CEEE é devedora de R$ 4,4 bilhões de ICMS cobrado dos consumidores e não repassado para o Estado. Ninguém nunca foi responsabilizado pela apropriação indébita do ICMS que era cobrado dos consumidores, e consumido pelos funcionários da pior estatal de energia do Brasil. Por isso, o Rio Grande do Sul está quebrado. (Dejalmo Panonceli)

Ao ensejo das comemorações do Dia da Consciência Negra, exaltando, com justiça e mérito, a inegável contribuição dos afrodescendentes ao desenvolvimento da nação, me quedei pensativo: nas dezenas de operações cinematográficas da Polícia Federal atinentes ao mensalão e à Lava Jato, não se viu nenhum negro sendo preso e levado aos tribunais. Pelo que se viu, somente corruptores e corrompidos brancos foram condenados, presos e afogados neste mar de lama. Não é mera coincidência. (Lauro de Wallau, aposentado, Cerro Largo/RS)

O futebol mundial vestiu luto neste 25 de novembro de 2020 pela morte de um de seus maiores ícones, Diego Armando Maradona, nascido em Lanús, Província de Buenos Aires, no dia 30 de outubro de 1960. Malgrado as contradições entre o brilhantismo de seu talento raro e seu comportamento social desaconselhável, em razão do envolvimento no mundo das drogas, o craque argentino que partiu causa enorme consternação nos meios esportivos. Mas a classificação de melhor atleta da história continua pertencendo ao Rei Pelé, dono de biografia futebolística mais rica do que a de Maradona. Isso não diminui o esplendor da trajetória desse craque, que entra para a história como o segundo maior futebolístico que o mundo conheceu. Chegou a ser convocado para a seleção argentina, que se tornaria campeã mundial de 1978, mas foi injustamente cortado, causando arrependimento tardio na comissão técnica. Depois do Argentinos Juniors, Maradona foi levado para a Bombonera, onde revitalizou o futebol do Boca Juniors até ser transferido para o futebol europeu, vestindo as camisas do Barcelona e do Napoli. Em 1986 chegou à consagração na conquista do bicampeonato mundial da seleção argentina, no México. O mundo se despediu do seu pequeno príncipe da bola, considerando que o craque argentino tornou-se um gigante do futebol, a despeito de possuir apenas 1,65m de altura. (Lino Tavares, jornalista)