Cidade Baixa

Em relação à matéria Moradores da Cidade Baixa pedem ação da prefeitura (Jornal do Comércio, 20/03/2019), a prefeitura de Porto Alegre repete a retórica do "lavar de mãos". A Cidade Baixa é, sim, um local "terra de ninguém". Os absurdos são os mais variados: insegurança geral, flanelinhas, população volátil de outros locais que são atraídos pela boemia. Morar na Cidade Baixa é um exercício de paciência e, com certeza, os moradores proprietários são reféns de uma série de coisas que só dão errado por falta de cumprimento das leis e, isso vale para a prefeitura. (João Alberto Souza)

Para entendermos o que está por traz do extermínio de jovens no País precisamos aceitar que nossos jovens foram submetidos a uma pedagogia de laboratório que busca desvirtuá-los cada vez mais. Não devemos esquecer que a segurança e a prevenção da vida não são itens importantes, pelo menos apreciados, pelas autoridades em nossa sociedade. A liberdade da dita "modernidade" de lazer que ocupa e aliena nossa juventude começa a dar seus primeiros e nefastos resultados. Temos que ter consciência de que alguém ganha com isso, quando se impõe um consumo massivo de filmes e vídeos de matança e gangsterismo como aprendizado aos adolescentes, é certo que receberemos a contrapartida. Há décadas nossa cultura midiática investe nisso, o lucro é imenso, mas nosso prejuízo será ainda maior! (Marcelino Pogozelski, presidente do Sintran)

O assassinato da vereadora Marielle Franco e do seu motorista Anderson Gomes merece elucidação. Mas, pelo que li na coluna de Laura Carvalho (Jornal do Comércio, 15/03/2019), ela parece acreditar apenas numa versão, a de que foi o presidente Jair Bolsonaro (PSL) ou um dos seus familiares o mandante do crime. Que perseguição! (José Carlos Murialdo, Canoas/RS)

Gostaria de propor duas alternativas aos deputados e senadores: 1) Que todo o IR pago por aposentado, volte para a Previdência; 2) Quem recebe atualmente acima de R$ 15 mil, a tributação seja de, no mínimo, 50%. E que vá, também para o bolo da Previdência. Isso é justiça. Esse pessoal que ganha valores exorbitantes pela realidade brasileira deve ser bem taxados, pois na maioria não contribuiu para esse benefício. Pelo que li, quem ganha pouco vai dar uma dose de sacrifício, proporcionalmente, muito maior do que os abastados. (Clair Martinelli)