Ao ler o comentário de Alexandre Schwartsman (coluna
Opinião Econômica,
Jornal do Comércio, edição de 26/09/2018) quando relata que o economista Marcio Pochmann ganha fácil o título de mais desonesto, fico surpreso como pode declarar que usa a velha falácia e declara coisas sem qualquer fundamento sobre o assunto. Pochmann disse que o patrimônio dos brasileiros é de R$ 13,9 trilhões e Schwartsman informa que os dados fornecidos pela Receita Federal totalizam a quantia de R$ 8 trilhões, assim com um imposto de 1% daria para saldar o déficit público. Como economista, deveria estar informado que o patrimônio dos brasileiros é de mais de R$ 60 trilhões, porque todos os contribuintes declaram seu patrimônio pelo valor original ou custo histórico, não podendo reavaliar em razão dos dispositivos legais, em razão de ganhos de capital imobiliários e financeiros. Assim, tributar apenas com 1% do patrimônio dos brasileiros renderia uma quantia considerável para diminuir nossas desigualdades, pobreza, aumentar o investimento em educação, para podermos ter um futuro melhor sem preconceitos e opiniões fora de contexto.
(José Antonio Bohn, atuando na contabilidade desde 1964)
Mercado financeiro
O mercado financeiro não está reagindo bem frente aos resultados das pesquisas eleitorais para a presidência do Brasil. Dos três candidatos com melhor desempenho, um é visto como tresloucado, outro como um destemperado e o terceiro como sendo o representante dos corruptos. O quadro, então, é sombrio. (Roberto Fissmer, Porto Alegre)
CPMF
Não sei por que houve tanto alarde com a ideia de criar um imposto à CPMF. Ainda mais se for para cobrir ou melhorar as receitas da Previdência Social. (Juremir Alves Paranhos, Porto Alegre)
Socialismo
Falar em socialismo sem entender fica difícil explicar. Li no
Jornal do Comércio de 26/09/2018, na coluna
Palavra do Leitor, texto de Mauro Kovalski, referindo-se ao socialismo da China com belo exemplo. Pena que ele não vá trabalhar na China: 18 horas diárias, um domingo por mês de descanso, 10 dias de férias por ano. Será que é esse socialismo que ele quer? Será que devemos implantar aqui também? Quanto à Bolívia e Venezuela, são tão perto que ele pode conhecer e sentir a realidade dura que se encontra nas ruas.
(Bruno Pedro Rech, contador/empresário, Sarandi-RS)