Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Palavra do Leitor

- Publicada em 07 de Junho de 2018 às 02:00

Plebiscito das estatais

No esporte do tênis, comete dupla falta o jogador que desperdiça duas vezes seguidas a vantagem do saque. No jogo da vida, a Assembleia gaúcha cometeu dupla falta ao não permitir a realização, junto com as próximas eleições, do plebiscito sobre a privatização de estatais. Primeiro, recusou-se a ouvir a manifestação soberana da vontade popular, a única fonte legítima do poder democrático. Essa atitude reacionária compromete seriamente a legitimidade daquela que chama a si própria de "A Casa do Povo" e põe em xeque os mandatos dos deputados que se negam a ouvir os eleitores. Ah! Se tivéssemos aqui a figura do "recall", do direito norte-americano, que garante a possibilidade da revogação de mandatos eletivos por votação popular! Em segundo lugar, reafirmou a visão equivocada quanto à função do Estado nas democracias modernas, da economia movida por empreendedorismo, capacidade de inovação e competitividade em escala global. A Assembleia reincide no atavismo positivista do século XIX, preferindo garantir votos de corporações dependentes de estatais de duvidosa competência, em lugar de apoiar os esforços de um governador corajoso para recuperar as combalidas finanças de um estado que só consome e nada investe para retomar o desenvolvimento. Menos mal que não nos cassaram também o direito de votar em representantes mais esclarecidos e dispostos a ouvir e a respeitar, sempre, a vontade de seus eleitores. (Dagoberto Lima Godoy, cidadão gaúcho)
No esporte do tênis, comete dupla falta o jogador que desperdiça duas vezes seguidas a vantagem do saque. No jogo da vida, a Assembleia gaúcha cometeu dupla falta ao não permitir a realização, junto com as próximas eleições, do plebiscito sobre a privatização de estatais. Primeiro, recusou-se a ouvir a manifestação soberana da vontade popular, a única fonte legítima do poder democrático. Essa atitude reacionária compromete seriamente a legitimidade daquela que chama a si própria de "A Casa do Povo" e põe em xeque os mandatos dos deputados que se negam a ouvir os eleitores. Ah! Se tivéssemos aqui a figura do "recall", do direito norte-americano, que garante a possibilidade da revogação de mandatos eletivos por votação popular! Em segundo lugar, reafirmou a visão equivocada quanto à função do Estado nas democracias modernas, da economia movida por empreendedorismo, capacidade de inovação e competitividade em escala global. A Assembleia reincide no atavismo positivista do século XIX, preferindo garantir votos de corporações dependentes de estatais de duvidosa competência, em lugar de apoiar os esforços de um governador corajoso para recuperar as combalidas finanças de um estado que só consome e nada investe para retomar o desenvolvimento. Menos mal que não nos cassaram também o direito de votar em representantes mais esclarecidos e dispostos a ouvir e a respeitar, sempre, a vontade de seus eleitores. (Dagoberto Lima Godoy, cidadão gaúcho)
Radicais
Radicais de direita e de esquerda, saiam da estrada democrática que abrimos com muito esforço e sacrifício, em nossa jornada rumo a uma nação socialmente justa e livre de ditaduras. Nossa arma é o voto, e nossa luta é pela construção de um País do bem-estar social, sem corrupção e sem radicalismos. (Paulo Sérgio Arisi, jornalista)
Lava Jato
No âmbito da Operação Lava Jato e demais investigações, deve-se priorizar a recuperação de verbas públicas desviadas. Que faça-se de todo e qualquer suspeito, rastreamento de contas secretas em todos os paraísos discais do planeta. Que também quebre-se todo sigilo bancário dos suspeitos de corrupção e faça-se o rastreamento de patrimônio mal havido. Gostaria que cada real desviado dos cofres públicos fosse recuperado. (Rafael Oliveira, Porto Alegre)
Gilmar Mendes
Convenhamos, o ministro Gilmar Mendes mandar libertar 19 pessoas presas nas ações da Lava Jato já beira à irresponsabilidade. Diz ele que crime de corrupção não tem violência... Isso todos sabem. Corrupção é feita em escritórios e salas acarpetadas, planejada. Mas a educação, saúde e a segurança perdem e, delas, vêm a insegurança e a violência. Por isso, o ministro já perdeu o fio da meada de como ser um julgador. (Nair Fontoura, Porto Alegre)
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO