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Olhar da Fé

- Publicada em 09 de Julho de 2019 às 18:20

O que significa a morte de mais um policial militar

Por Dom Jaime Spengler, arcebispo metropolitano de Porto Alegre
Por Dom Jaime Spengler, arcebispo metropolitano de Porto Alegre
Entre as forças de segurança e a população que se empenha por ganhar o pão de cada dia de forma honesta e justa existem laços de solidariedade e confiança. Onde há postos policiais eles são, usualmente, pontos de referência para a coletividade. Tal presença favorece a inserção das forças de segurança na vida das comunidades.
O domínio de bairros, vilas e condomínios por parte de grupos ligados, sobretudo, ao tráfico de drogas, monitorando a vida cotidiana dos habitantes, impondo toque de recolher e um regime de terror é algo inadmissível.
À causa dessa situação, mortes se sucedem, especialmente entre jovens. Mais um PM, no exercício de seu dever, foi assassinado; homem jovem, inaugurando uma vida familiar, certamente com um projeto de vida e que acreditava no direito e na justiça. Mais uma vez uma família ferida, um sonho abortado, amigos abalados. Também mais um motorista de aplicativo assassinado. Trata-se de delitos inadmissíveis e que devem ser condenados com vigor.
As situações de violência que se multiplicam no cotidiano não mais causam indignação. Surgem manifestações de condenação, compromissos de justiça, mas após o acontecido tudo parece retomar o ritmo de antes. Vale sempre recordar a necessidade urgente que crianças, adolescentes e jovens têm de afeto, de família; urge promover, entre eles, valores que dignifiquem a vida e o respeito pelos demais, além de acesso à educação com qualidade e trabalho digno.
No processo de construção de uma sociedade marcada pela paz e pela justiça, as instituições família e escola têm uma tarefa característica. Não se pode banalizar o direito de cada criança, adolescente ou jovem de poder contar com uma família, constituída de pai e mãe, e nem vulgarizar ou desmerecer a nobre missão de professores e mestres.
“A verdade, será fundamento da paz, se cada indivíduo honestamente tomar consciência não só dos próprios direitos, mas também dos seus deveres para com os outros” (São João Paulo II).
Nomeações e Transferências - A Arquidiocese de Porto Alegre, composta por 158 paróquias em 29 municípios, anunciou, na última semana, nomeações e transferências de padres em 17 comunidades de Porto Alegre, Canoas, Viamão, Esteio, Alvorada e Gravataí. Confira no site da Arquidiocese: http://bit.ly/2Xy9Zn2.
Formação missionária - A Igreja Católica no RS promove entre os dias 12 e 14 de julho, em Santo Antônio da Patrulha, o Encontro Estadual de Formação Missionária, no Centro de Convenções Qorpo Santo (Rua Bolívia, 15-75, Bairro Pitangueiras). Em paralelo ao evento, será realizado o 3º Congresso Missionário Nacional de Seminaristas, sediado no Colégio Santa Terezinha, na Cidade Alta, no mesmo município. A expectativa é reunir 400 seminaristas de todo o país. Entre os objetivos estão o de animar e aprimorar a formação missionária dos futuros presbíteros no Brasil, fomentando para que a missão seja o eixo central da formação e os auxilie a adquirir um autêntico espírito missionário.
Missa do papa com os migrantes - O papa Francisco celebrou nesta segunda-feira (8), na Basílica de São Pedro, Vaticano, uma missa para cerca de 250 migrantes e voluntários de serviços de acolhimento. Em sua homilia, Francisco afirmou que, "para Deus, ninguém é estrangeiro". "Olhe com amor os deslocados, os exilados, as vítimas da segregação, as crianças abandonadas e indefesas, para que a todos seja dado o calor de uma casa e de uma pátria, e a nós, um coração sensível e generoso com os pobres e oprimidos", disse.
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