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Olhar da Fé

- Publicada em 03 de Julho de 2019 às 18:24

Trabalhar: Por quê? Para quê?

Dom Jaime Spengler
“O trabalho é um bem do ser humano (...) porque, mediante o trabalho, o ser humano não somente transforma a natureza, adaptando-a às suas próprias necessidades, mas também se realiza a si mesmo como ser humano e até, num certo sentido, se torna mais humano” (J. Paulo II).
“O trabalho é um bem do ser humano (...) porque, mediante o trabalho, o ser humano não somente transforma a natureza, adaptando-a às suas próprias necessidades, mas também se realiza a si mesmo como ser humano e até, num certo sentido, se torna mais humano” (J. Paulo II).
No trabalho “a pessoa exerce e realiza uma parte das capacidades inscritas em sua natureza. O valor primordial do trabalho está ligado ao próprio ser humano, que é seu autor e destinatário. (...) Cada um deve poder tirar do trabalho os meios para sustentar a si e aos seus, e para servir à comunidade humana” (CIC 2428).
Recordar a dignidade do trabalho auxilia a compreender sua importância. Ele é meio para o próprio sustento e serviço à comunidade humana. Mas como pode alguém desenvolver plenamente suas capacidades se lhe é negada a possibilidade de trabalhar?
Um número expressivo de gaúchos se encontra sem trabalho. Recentemente várias indústrias fecharam suas unidades no Estado e demitiram os funcionários. Causa estranheza as motivações para o encerramento das atividades das empresas: a consolidação industrial, a necessidade de manter a competitividade, a otimização da logística, a maior flexibilidade para o transporte da matéria prima e maior eficiência de suas operações. Em nenhum momento se considera o trabalhador que necessita do trabalho "para sustentar a si e aos seus". Jamais se considera a necessidade pessoal.
Sem trabalho não há esperança! Sem esperança, não há futuro!
A falta de trabalho dói para quem não tem como ganhar a vida honestamente com o suor do próprio rosto. Essa realidade contradiz a Declaração Universal dos Direitos humanos: “Todo ser humano tem direito ao trabalho, à livre escolha de emprego, a condições justas e favoráveis de trabalho e à proteção contra o desemprego” (art. 23).
Sem trabalho digno para todos a economia não melhora, a vida civil se corrompe e o habitat se deteriora.
Promover um lugar digno de trabalho para todos “é uma grande responsabilidade humana e social, que não pode ser deixada nas mãos de poucos nem acabar num ‘mercado’ divinizado” (Papa Francisco).
Novo padre na Arquidiocese
Na sexta-feira (28/5), a Arquidiocese de Porto Alegre celebrou a ordenação presbiteral do diácono Cláudio Fernando Wojciechowski, que tornou-se padre. A celebração foi conduzida pelo arcebispo metropolitano, Dom Jaime Spengler, na Comunidade São Miguel Arcanjo, pertencente à Paróquia Nossa Senhora Medianeira, em Eldorado do Sul. Cláudio nasceu em 14 de março de 1975 e é oriundo de Eldorado do Sul.
25 anos da Missão Moçambique
No dia 13 de julho, das 17h às 21h, no Ginásio do Parque Caetano Tedesco (Parque da Moenda), em Santo Antônio da Patrulha, será realizado o Show Missionário, que celebrará os 25 anos do projeto Igrejas Solidárias: Rio Grande do Sul – Moçambique. Como parte da programação: Feira e concentração (17h); apresentações culturais locais (18h); abertura do Show Missionário e apresentação principal com o grupo “Ir ao Povo”, projeto musical criado por Pe. Zezinho, scj (19h). O projeto tem o objetivo de ajudar a Igreja de Moçambique com o envio de missionários e missionárias, leigos, leigas, religiosos (as) e padres, que auxiliam em duas paróquias da Arquidiocese de Nampula, na organização paroquial, animação dos ministérios e serviços, promoção das vocações presbiterais e religiosas, formando animadores e animadoras. Informação sobre os ingressos pelos telefones: (51) 3662-1833 / 99754-8389.
Canonização de Irmã Dulce
O Papa Francisco anunciou, na segunda-feira (1/7), no Vaticano, a data de canonização de Irmã Dulce Lopes Pontes. Será no dia 13 de outubro. Irmã Dulce, cujo nome de batismo era Maria Rita de Souza Brito Lopes Pontes, é recordada por suas obras de caridade e de assistência aos pobres e necessitados. Após a canonização, a beata levará o nome santo de Santa Dulce dos Pobres e seu dia será celebrado sempre no dia 13 de agosto, a partir de 2020.
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