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Olha Só

- Publicada em 01 de Abril de 2021 às 03:00

A arte dos mosaicos

Angela Wolf, mosaicista

Angela Wolf, mosaicista


/IVAN MATTOS/ESPECIAL/JC
A milenar tradição da arte dos mosaicos sempre encantou a jornalista e professora de história Angela Wolf, que costuma passar mais de 8 horas por dia dedicada a moldar em pedaços milimétricos as pedras de vidro colorido e cerâmica que compõem suas obras. O paciencioso trabalho contrasta com a personalidade exuberante e agitada de Angela que se diz "hiperativa e por vezes, obcecada por determinados passatempos". Leitora voraz e aficionada por obras de arte, ela costuma reproduzir minuciosamente na forma de mosaicos releituras de seus quadros preferidos. Após os cursos iniciais que frequentou em Porto Alegre, foi buscar em Veneza uma especialização na técnica que reproduz fielmente até hoje, inclusive importando materiais que são raros por aqui. "Quem me conhece me pergunta de onde tiro tanta paciência para ficar debruçada durante horas em uma obra. Respondo que gosto de fazer mais de uma coisa ao mesmo tempo, então vejo televisão, assisto aulas e converso com amigos trabalhando nos meus mosaicos", revela. Isso tudo cercada de seus gatos, seus dois filhos e nos intervalos das aulas de história da arte que ministra na Pucrs. Entre os mosaicos mais impressionantes que já viu em suas inúmeras viagens pelo mundo, Angela destaca o imenso sítio da Piazza Armerina, na Villa Romana del Cassale, em Agrigento, na Sicília.
A milenar tradição da arte dos mosaicos sempre encantou a jornalista e professora de história Angela Wolf, que costuma passar mais de 8 horas por dia dedicada a moldar em pedaços milimétricos as pedras de vidro colorido e cerâmica que compõem suas obras. O paciencioso trabalho contrasta com a personalidade exuberante e agitada de Angela que se diz "hiperativa e por vezes, obcecada por determinados passatempos". Leitora voraz e aficionada por obras de arte, ela costuma reproduzir minuciosamente na forma de mosaicos releituras de seus quadros preferidos. Após os cursos iniciais que frequentou em Porto Alegre, foi buscar em Veneza uma especialização na técnica que reproduz fielmente até hoje, inclusive importando materiais que são raros por aqui. "Quem me conhece me pergunta de onde tiro tanta paciência para ficar debruçada durante horas em uma obra. Respondo que gosto de fazer mais de uma coisa ao mesmo tempo, então vejo televisão, assisto aulas e converso com amigos trabalhando nos meus mosaicos", revela. Isso tudo cercada de seus gatos, seus dois filhos e nos intervalos das aulas de história da arte que ministra na Pucrs. Entre os mosaicos mais impressionantes que já viu em suas inúmeras viagens pelo mundo, Angela destaca o imenso sítio da Piazza Armerina, na Villa Romana del Cassale, em Agrigento, na Sicília.

Diário da Pandemia

  • A Fundação Iberê está realizando uma série de lives no Instagram sobre arquitetura, manutenção e conservação com características museológicas. Os encontros virtuais integram o projeto Iberê Renova, contemplado pela Lei de Emergência Cultural Aldir Blanc. Serão seis encontros mediados por Lucas Volpatto, responsável pelo setor na Fundação Iberê, nos dias 7 e 20 de abril, 5 e 19 de maio e 2 de junho.
  • Três esgrimistas do Grêmio Náutico União estão classificados para os Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Tóquio, no Japão. Guilherme Toldo, 28 anos, garantiu sua vaga, no Catar, enquanto os esgrimistas em cadeiras de roda Mônica Santos e Vanderson Chaves se classificaram, após confirmação, via ranking mundial.
  • A judoca da Sogipa Maria Portela foi a vencedora do Grand Slam de Tbilisi, na Geórgia, no sábado que passou, após bater a russa Madina Taimazova na grande final da categoria médio feminina. O ouro de Maria foi a primeira conquista do País na competição e a primeira medalha dourada do judô brasileiro neste ano olímpico.
  • Deus da Humanidade é a exposição híbrida que o artista Laércio de Menezes estará apresentando a partir do dia 8 de abril, na Gravura Galeria de Arte. A mostra terá visitação controlada com até 3 pessoas por vez, até o dia 30 de abril. Vale conferir o trabalho que foi todo produzido durante o período de confinamento da pandemia.

A mais completa tradução de Nara Leão

Capa do livro Ninguém pode com Nara Leão

Capa do livro Ninguém pode com Nara Leão


/REPRODUÇÃO/JC
O título do livro Ninguém pode com Nara Leão, de Tom Cardoso, recém-lançado pela Editora Planeta, extraído de um depoimento de Glauber Rocha, define perfeitamente a cantora, ex-musa da Bossa Nova, ex-cantora de protesto, avessa a qualquer tipo de rótulo e enquadramento. Contrariando a imagem serena e doce, Nara foi uma transgressora desde a adolescência, sempre buscando o novo, algo que fizesse sentido em sua vida. Nara Leão sempre teve um faro especial para descobertas. Fosse quem fosse. Já como cantora profissional, os trabalhos fonográficos e a contribuição musical de Nara resultaram dessa generosidade e aptidão para reconhecer artistas de grande talento, tivesse ela ou não referências sobre eles. A inquieta Nara que recusou se eternizar em qualquer movimento estético, só fez o que quis, quando quis e com quem quis ao longo de seus 47 anos. O livro lança luz exatamente sobre o lado mais controverso da personalidade da cantora que aderia e renegava os movimentos, sentava e levantava dos banquinhos, pegava seu violão debaixo do braço e saía por aí em busca de novos ares. Não tinha medo de ninguém, enfrentava o poder militar vigente em plena ditadura e se arriscava em defesa de suas opiniões. "Algumas pessoas me perguntam se eu não tenho medo. Digo que não. Gosto de ir à ribanceira, comprar briga. É isso que me renova, me deixa constantemente jovem."

Uma imagem

Noite Estrelada, de Vincent Van Gogh, destaque no Moma, em NYC

Noite Estrelada, de Vincent Van Gogh, destaque no Moma, em NYC


/IVAN MATTOS/ESPECIAL/JC
A passagem do aniversário do pintor holandês Vincent Van Gogh, nascido em 30 de março de 1853, lembra o registro que mostra o permanente interesse em torno de uma de suas obras mais famosas, Noite estrelada, que se encontra no MOMA, em Nova York. Em um museu repleto de obras primas, a obra de Van Gogh é uma das que concentra as maiores aglomerações, isso em tempos de pré-pandemia, claro.