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Minuto Varejo

- Publicada em 06 de Maio de 2022 às 12:08

Alta dos preços pressiona custos de minimercados para manter estoques, aponta Fecomércio-RS

O alto custo para manter/comprar estoques foi o aspecto mais citado como empecilho ao crescimento das vendas, conforme 30,4% dos entrevistados apontaram

O alto custo para manter/comprar estoques foi o aspecto mais citado como empecilho ao crescimento das vendas, conforme 30,4% dos entrevistados apontaram


LUIZA PRADO/JC
De 22 de março e 6 de abril de 2022, a Fecomércio-RS realizou a primeira de duas rodadas anuais da Sondagem do Segmento de Minimercados. No total, foram realizadas 385 entrevistas com estabelecimentos optantes do Simples Nacional, em todo o Rio Grande do Sul. Além das características gerais do segmento, a pesquisa também abordou a temática relativa aos desafios decorrentes do enfrentamento da crise da Covid-19.
De 22 de março e 6 de abril de 2022, a Fecomércio-RS realizou a primeira de duas rodadas anuais da Sondagem do Segmento de Minimercados. No total, foram realizadas 385 entrevistas com estabelecimentos optantes do Simples Nacional, em todo o Rio Grande do Sul. Além das características gerais do segmento, a pesquisa também abordou a temática relativa aos desafios decorrentes do enfrentamento da crise da Covid-19.
Nesta primeira rodada, os dados continuam apontando para a persistência do quadro em que a alta de preços tem pressionado os custos do segmento: o alto custo para manter/comprar estoques foi o aspecto mais citado como empecilho ao crescimento das vendas, conforme 30,4% dos entrevistados apontaram. Em seguida, aparecem a carga tributária (28,3%) e a elevação de custos fixos (27,5%). A pesquisa mostra também que, nesse cenário, apesar de 57,9% dos empresários relatarem repasse integral do aumento dos custos das mercadorias ao consumidor, uma parcela importante dos negócios tem segurado de alguma forma os repasses, comprimindo suas margens: 35,8% indicou repasse parcial, e 6,2% não repassaram a alta nos custos.
Quando questionados sobre as vendas atuais em relação ao pré-pandemia - ao passo que na maioria dos casos (61,8%) declarou volume de vendas igual ao do período pré-crise -, para 24,4% esse nível é ainda inferior e para 13,8% é maior.
Para o enfrentamento da crise, menos de um quarto dos entrevistados (22,9%) afirmaram ter implementado alguma ação para mitigar os efeitos ou aumentar as vendas. A manutenção dessas medidas teve continuidade conforme 97,7% do grupo que implementou tais ações, sendo que a mais citada (45,5%) foi a realização de promoções, seguida por ações de divulgação (22,7%) e delivery (14,8%).
Em relação ao perfil do segmento, chama atenção o controle muito superficial das finanças para 26,2% dos entrevistados, com outros 11,9% não sabendo responder sobre esse quesito. “Ao mesmo tempo em que o comemoramos o avanço no controle da pandemia que dá espaço à retomada, a inflação que pressiona custos e reduz o poder de compra das famílias evidencia os entraves e freios impostos pela conjuntura atual. Nesse cenário, para buscar bons resultados, o básico tem de ser feito, e começa pelo controle das finanças do negócio algo fundamental sempre, mas ainda mais importante em tempos desafiadores como o que estamos enfrentando.”, comentou o presidente da Fecomércio-RS, Luiz Carlos Bohn.
Enquanto na avaliação de 60,3% dos empresários as vendas tiveram bom desempenho nos últimos 6 meses, para 30,4% as vendas foram regulares ou ruins. Olhando para frente, prevalecem as expectativas positivas, com 68,8% dos entrevistados esperando que melhora nas vendas nos próximos seis meses.
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