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Minuto Varejo
- Publicada em 05 de Dezembro de 2021 às 21:18Havan desiste de erguer loja em terreno na Zona Leste de Porto Alegre
Terreno na avenida Protásio Alves já teve outdoor com anúncio de loja que não sairá mais
PATRICIA COMUNELLO/ESPECIAL/JC
Patrícia Comunello
Os planos de uma segunda loja da rede catarinense Havan em Porto Alegre em 2022 foram adiados. A construção de uma filial em um terreno na Zona Leste da Capital foi suspensa devido a uma espécie de pedra no caminho. Neste caso, a previsão de abertura de uma rua, que reduziria a área para o empreendimento. Vídeo a seguir mostra onde fica o terreno que teria a loja:
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Os planos de uma segunda loja da rede catarinense Havan em Porto Alegre em 2022 foram adiados. A construção de uma filial em um terreno na Zona Leste da Capital foi suspensa devido a uma espécie de pedra no caminho. Neste caso, a previsão de abertura de uma rua, que reduziria a área para o empreendimento. Vídeo a seguir mostra onde fica o terreno que teria a loja:
O diretor de Expansão da bandeira, Nilton Hang, explica que a prefeitura, ao analisar o licenciamento do empreendimento para a área na avenida Protásio Alves, quase esquina avenida Antônio de Carvalho, percebeu que previa a abertura de uma rua.
O imóvel foi alugado pela rede para erguer uma loja mais compacta, que não teria a réplica da Estátua da Liberdade. Na avenida Assis Brasil, na Zona Norte, a Havan abriu em agosto uma megaloja, a primeira na Capital. No evento no dia anterior à abertura, o presidente da Havan, Luciano Hang, ostentou um "atrasômetro" computando o que ele disse que foram "22 anos" de espera pela instalação.
"Não sabíamos da rua. Pelo tamanho, não compensava. Não vai ter mais ali", diz Hang. Pelo projeto que tramitava na prefeitura como prioritário, o que acelera prazos devido ao impacto do negócio na economia, o investimento previsto era de R$ 30 milhões, com geração de 275 empregos diretos e 400 indiretos.
A área construída era estimada em 16,8 mil metros quadrados. A filial na Assis Brasil, que tem estátua, soma 33 mil metros quadrados de construção.
O secretário de Meio Ambiente, Urbanismo e Sustentabilidade, Germano Bremm, explica que, pelo tamanho do terreno (mais de 3 mil metros quadrados) seria necessário abrir a via e que sua equipe chegou a ver alternativas que pudessem viabilizar o projeto.
"Eles entenderam que a área ficaria pequena para a loja", observa Bremm. O projeto ingressou em 2019 no escritório de licenciamentos.
Na tramitação mais recente, prazos que teriam de ser atendidos, com apresentação de documentos e mais detalhes do projeto acabaram vencendo, o que comprometeria a emissão de licenças. Depois, a informação que chegou à pasta é que a varejista não daria mais andamento ao projeto na Protásio Alves.
A rede chegou a fincar outdoor na área que foi descartada, anunciando a futura ocupante. A coluna passou pela região na última sexta-feira e nenhum sinal do outdoor. Dois painéis expostos na frente do terrenos coberto por árvores e resquícios de pisos de empreendimentos antigos.
A rede já definiu que a segunda unidade vai ser instalada em outro local e deve ser na avenida Cavalhada. O terreno já está sendo negociado e fica perto de um hipermercado Zaffari, adiantou o diretor. A coluna já havia revelado planos de novas unidades na Capital, quando houve a estreia da primeira operação.
"A gente negocia desde 2020, o dono tem de regularizar o imóvel. É só para 2023", projeta o diretor de Expansão.
"Porto Alegre está acima do esperado"
Enquanto tenta alinhar o futuro de novas lojas na Capital, Nilton Hang diz que a unidade da Zona Norte está "indo muito bem". "Mais do que o esperado", garante o executivo da rede.
Recém aberta, a megaloja de Canela também é orgulho da equipe de Hang. "Muita gente na loja desde quinta-feira (2)", descreve o diretor.
Outra unidade que estreou no segundo semestre foi a de Lajeado.
Mas duas que estavam na planilha de novas lojas foram adiadas. As regiões de Santa Rosa e Bagé vão ter de esperar mais. O diretor diz que a construção vai atrasar devido a problemas no abastecimento de materiais, como pré-moldados e aço, as duas principais matérias-primas das edificações.
"Isso está ligado à pandemia e não afeta só a Havan", alega ele.
Santa Rosa teria sua megaloja em 13 de janeiro, e Bagé, em 10 de fevereiro, segundo apuração que a coluna fez em agosto.
"Vai ser no primeiro semestre, mas não temos data", esclarece Hang. Para 2022, o grupo tem a intenção de abrir 10 megalojas no Estado.
Patrícia Comunello
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