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Minuto Varejo

- Publicada em 26 de Novembro de 2021 às 16:55

"Black Friday de 2021 vai ser a da retomada do varejo", diz sócio da PwC

"Uma alavancagem de vendas é importante para um 4º trimestre relevante", diz Chiapinotto

"Uma alavancagem de vendas é importante para um 4º trimestre relevante", diz Chiapinotto


JEFFERSON BERNARDES/AGÊNCIA PREVIEW/DIVULGAÇÃO/JC
Patrícia Comunello
A Black Friday deve recompor receitas e até o ânimo do varejo, principalmente das grandes companhias, que estão com seus ativos expostos na bolsa de valores. Além disso, a arrancada da digitalização e um consumidor em busca de descontos para aliviar a conta da inflação acelerada desde o primeiro semestre completam o cardápio do ambiente que envolve a temporada de promoções.
A Black Friday deve recompor receitas e até o ânimo do varejo, principalmente das grandes companhias, que estão com seus ativos expostos na bolsa de valores. Além disso, a arrancada da digitalização e um consumidor em busca de descontos para aliviar a conta da inflação acelerada desde o primeiro semestre completam o cardápio do ambiente que envolve a temporada de promoções.
Os quatro itens foram destacados, em uma rápida análise, pelo sócio da PwC Brasil Giancarlo Chiapinotto, em conversa com a coluna. A Black Friday de 2021, cita Chiapinotto, também consagra uma maior confiança no canal online, que teve a reputação comprometida desde os primeiros anos desse tipo de ação importada do comércio norte-americano.
"O consumidor brasileiro se considera digital mais que a média global, o que justifica o crescimento de redes físicas para as plataformas digitais. A internet é muito forte nas campanhas, e a pandemia acelerou muito isso", associa o sócio da PwC.
Quesitos sensíveis como a segurança na compra e a entrega tiveram melhora. Aliás, o tempo de envio da mercadoria virou um dos campos de batalha entre concorrentes, e algumas horas a mais ou a menos fazem toda a diferença, dizem as empresas. Ter a infraestrutura logística na mão passou a ser regra.  
E são justamente essas megaredes varejistas, de Magazine Luiza, Via a Americanas, que estão atrás de melhores resultados para recuperar pontos com o mercado acionário. Os balanços do terceiro trimestre, mesmo com aumento de vendas, vieram menos reluzentes quando se trata de margem e remuneração do capital. Isso é efeito já de perda de renda devido à alta de preços, por exemplo, que reduz a capacidade de gastar das famílias.
"A aposta desses setores (varejistas) é que vai ser a Black Friday da retomada", aponta o consultor, que vê oportunidades para o consumidor com menos dinheiro ter acesso a produtos mais baratos. O sócio da PwC cita ainda que o começo do pagamento do Auxílio Brasil, versão bolsonarista do Bolsa Família, vai ser outro fator para a recomposição das receitas.
"Uma alavancagem de vendas é importante para termos um quarto trimestre relevante para o varejo", vincula Chiapinotto. "Vai ser a Black Friday da recuperação do varejo."
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