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Minuto Varejo

- Publicada em 24 de Agosto de 2021 às 13:04

Após fechamento do Cine Guion, Nova Olaria fará reforma e terá torres residenciais

Donos do empreendimento devem dar início às obras em meados de 2022, diz dono de livraria

Donos do empreendimento devem dar início às obras em meados de 2022, diz dono de livraria


ANDRESSA PUFAL/JC
Patrícia Comunello
O fechamento do Cine Guion, oficializado no fim de semana passado e que deve ocorrer em 15 dias, é seguido por outra novidade sobre o centro comercial Nova Olaria, empreendimento onde fica a sala de cinema e outras operações populares no bairro Cidade Baixa, como a Livraria Bamboletras e o restaurante Torre de Pizza. 
fechamento do Cine Guion, oficializado no fim de semana passado e que deve ocorrer em 15 dias, é seguido por outra novidade sobre o centro comercial Nova Olaria, empreendimento onde fica a sala de cinema e outras operações populares no bairro Cidade Baixa, como a Livraria Bamboletras e o restaurante Torre de Pizza. 
Em uma rede social, o dono da livraria, o jornalista Milton Ribeiro, informou sobre os planos que foram comunicados a ele pelos donos do Nova Olaria, a Dallasanta, que atua com centros comerciais de bairro. Sobre uma eventual mudança de marca do mall, que a coluna chegou a citar a partir de informação de Ribeiro, a proprietária disse que seguirá como Nova Olaria. 
O jornalista resolveu fazer a publicação no Facebook da Bamboletras, que funciona há 26 anos no local, em tom de esclarecimento, como ele mesmo disse, diante de especulações que teriam surgido, após a decisão do Cine Guion de encerrar as atividades, de que a atual estrutura do centro comercial seria "destruída".
"Como creio saber mais a respeito do que a maioria das pessoas e para que as narrativas apocalípticas recuem um pouco, aqui vão as informações que possuo", escreveu o livreiro. 
Os planos que envolvem a área de comércio e serviços, com parte das operações ocupada, mas a maior parte para alugar, deve passar por uma reforma. A estrutura, comenta o dono da livraria, precisa mesmo receber melhorias. As informações foram repassadas a Ribeiro em reunião com os empreendedores, há cerca de 20 dias. 
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Maior parte das operações está fechada com placas de aluga-se e deve ter reforma. Foto: Andressa Pufal/JC 
Por nota, a Dallasanta confirmou "interesse e estudos para investir e qualificar ainda mais o espaço", mas descartou "a substituição (do mall) para construção de prédio residencial". As moradias estão previstas no entorno e ainda dependem de aprovação interna e, depois, de licenças (da prefeitura), acrescenta a empresa, que administra, na Capital, o Paseo Zona Sul e o Trend Orla, e tem participação acionária no ParkShopping, em Canoas. A incorporação imobiliária será da construtora Cyrela.
Os empreendedores reforçam que a ideia é "conservar as características principais de comércio, cultura e a marca Olaria já consolidada". A expectativa é manter também os atuais estabelecimentos. A Dallasanta diz que, em breve, divulgará mais detalhes do projeto.
A Ribeiro, os proprietários deram detalhes, como a construção de três torres de apartamentos. Os empreendimentos devem ocupar os espaços onde ficam o atual estacionamento, onde era uma antiga sede de uma faculdadee onde fica uma academia, fora do Olaria.
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Ribeiro não sabe se voltará ao mall após a reforma e pediu dicas sobre locais para se instalar no bairro. Foto: Luiza Prado/JC  
A intenção serria de conservar a fachada atual e as laterais, que formam o corredor central do mall. As obras de revitalização devem começar em meados de 2022. Com isso, as atuais operações de varejo e serviços terão de sair da área, pelo menos enquanto a execução for feita, que deve durar dois anos. Os prazos não foram comentados pela Dallasanta.  
"Eles me informaram que as novas lojas terão tamanhos iguais às atuais e querem que a Bamboletras volte após a reforma. Mostraram um estudo que demonstra que somos a mais importante a loja do Olaria, mais importante até que o Guion", descreve Ribeiro, feliz pelo reconhecimento. Pesquisa teria indicado que a livraria é o maior atrativo para o fluxo de público.
"Duas mudanças é pra matar. Talvez, fosse melhor apenas sair no primeiro semestre do ano que vem. Ou estamos tão grudados ao NO que seria melhor retornar? Esta é uma questão em aberto", admite o jornalista, que comprou a livraria em março de 2018
Sobre o futuro da livraria, o proprietário aproveitou para dividir a busca de um novo lugar com clientes e quem conhece a marca: "Se alguém tiver sugestões, palpites, bons locais disponíveis para 2022, por favor, manifeste-se."
Com destino em aberto, o jornalista diz que a livraria vai passar por mais uma provação, citando a "teimosia" como uma de suas qualidades. 
"Passamos pela pandemia sem demitir nenhum funcionário. Não adianta ser ideológico só no discurso, né. Estamos na luta e vocês não imaginam como. Apareçam. Como diria Drummond, precisamos de todos."
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