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Minuto Varejo

- Publicada em 09 de Agosto de 2021 às 17:43

Vendas do Dia dos Pais crescem mais de 30% em Porto Alegre

Tíquete médio de gastos foi de R$ 311,00, diz o sindicato dos lojistas

Tíquete médio de gastos foi de R$ 311,00, diz o sindicato dos lojistas


MARIANA ALVES/JC
Patrícia Comunello
Atualizada em 10/08/2021 - A comparação com o Dia dos Pais de 2020 pode ser desigual, porque a data foi atingida em cheio há 12 meses por um dos momentos mais agudos da pandemia. Mas o crescimento das vendas este ano, dimensionado em mais de 30% por duas das principais entidades do varejo de Porto Alegre, vira um alento para o setor, que busca tirar literalmente os atrasos na comercialização até o fim de 2021.   
Atualizada em 10/08/2021 - A comparação com o Dia dos Pais de 2020 pode ser desigual, porque a data foi atingida em cheio há 12 meses por um dos momentos mais agudos da pandemia. Mas o crescimento das vendas este ano, dimensionado em mais de 30% por duas das principais entidades do varejo de Porto Alegre, vira um alento para o setor, que busca tirar literalmente os atrasos na comercialização até o fim de 2021.   
Sindilojas e Câmara de Dirigentes Lojistas de Porto Alegre (CDL-POA) tiveram diagnósticos semelhantes. A CDL-POA apontou 30%, e o sindicato, 31%, de alta no confronto com o ano passado. Na comparação com 2019, quando nem com mágica o comércio projetaria uma crise sanitária um ano depois, a câmara indicou elevação de 10%, definindo o momento como de "superação", nas palavras do presidente da sigla, Irio Piva, numa apuração mas restrita com segmentos lojistas. 
O Sindilojas fez um levantamento com 100 empresas e detectou queda de 21% na venda ante 2019. O presidente da entidade sindical, Paulo Kruse, prefere focar no desempenho em relação a 2020 e na escalada que, para ele, o varejo deve ter pela frente:
"Estamos crescendo vertiginosamente. Se a variante delta não nos incomodar, teremos um bom crescimento no fim do ano. É para isso que o comércio está se preparando", aposta Kruse. "Vamos superar 2019, mas, de novo, o único risco é a delta."   
Na pesquisa do sindicato, as empresas indicaram que o tíquete médio de gastos ficou em R$ 311,00, com mais de 80% das compras parceladas no cartão de crédito. Apenas 12% das aquisições teve quitação à vista, 2% das pessoas pagaram com dinheiro e a mesma proporção usou PIX, que permite transferências diretas a contas bancárias. 
Outro detalhe é que deixar para a última hora foi a tônica entre os consumidores. O Sindilojas apontou que 71% dos clientes compraram o presente na véspera, no sábado (7), 25% durante a semana, 3% se antecipou em 15 dias e 1% efetuou a compra no dia. 
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Tênis, além de calça jeans, liderou nos presentes entre segmentos que vendem mais. Foto: Mariana Alves/JC
Já havia uma expectativa na pesquisa anterior à data promocional, e os dados mostraram que a maioria dos porto-alegrenses foi à loja física escolher o que comprar. Com as flexibilidades, alcance da vacinação e funcionamento "normal", as pessoas estão voltando aos ambientes, de lojas de rua aos shopping centers. 
Pelo menos 64% dos estabelecimentos informaram que venderam apenas no ponto físico, enquanto 36% mesclaram a frente online e o presencial. Quem operou no meio digital teve 78% das vendas por meio do WhatsApp, seguido de 19% por site e 3% pelo Instagram.
Os produtos mais vendidos em confecção foram calça jeans e camiseta, com 32,5% e 27,5%, respectivamente, das escolhas. Tênis e chinelo foram os preferidos em calçados, com 53,3% e 26,6%, respectivamente, da efetivação das vendas, segundo a pesquisa pós-Dia dos Pais do Sindilojas. 
No Estado, a Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do RS (FCDL-RS) também apontou alta de 30% em relação a 2020 e de 5% sobre 2019. A entidade estadual estimou ainda que a data movimentou R$ 1 bilhão.
"Fatores como o avanço da vacinação, o aumento da circulação de consumidores, a lenta e gradual retomada dos indicadores de emprego e a nova rodada do auxílio emergencial contribuíram para movimentar o comércio", disse o presidente da FCDL-RS, Vitor Augusto Koch, em nota.
Vestuário, calçados e acessórios teriam representado quase 40% das vendas, com tíquete médio de R$ 200,00.
 
 
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