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Mercado Digital

- Publicada em 16 de Maio de 2022 às 19:56

Nós nunca saímos do RS, reflete presidente da Dell Brasil

Puerta afirma que operação no Estado cresceu após ida para São Paulo

Puerta afirma que operação no Estado cresceu após ida para São Paulo


DELL/DIVULGAÇÃO/JC
Há cerca de 15 anos, a Dell anunciava a transferência da sua fábrica de computadores de Eldorado do Sul, no Rio Grande do Sul, para Hortolândia, em São Paulo. Na época, muitos lamentos, até porque, o grande valor de uma companhia ainda parecia estar nas suas unidades fabris.
Há cerca de 15 anos, a Dell anunciava a transferência da sua fábrica de computadores de Eldorado do Sul, no Rio Grande do Sul, para Hortolândia, em São Paulo. Na época, muitos lamentos, até porque, o grande valor de uma companhia ainda parecia estar nas suas unidades fabris.
Hoje, mergulhados nos conceitos da nova economia, talvez isso não tivesse tanta repercussão, já que ficou por aqui toda parte de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D), digital, suporte técnico, vendas e finanças.
“Nós nunca saímos daqui. Aliás, só crescemos a operação no Rio Grande do Sul depois que decidimos levar a fábrica para Hortolândia”, comenta o presidente da Dell Technologies no Brasil, Diego Puerta.
A decisão de ir parta SP foi importante, ressalta, do ponto de vista logístico, já que agora a fábrica está ao lado do Aeroporto de Viracopos, em Campinas.
O executivo conta que cerca de 70% da folha é daqui – o maior número de funcionários está no Estado, e ainda existem 300 vagas abertas. “Aqui investimos nos talentos. Geramos empregos de alta renda e arrecadação de serviços para o Rio Grande do Sul. Sem falar que dos quatro polos globais de desenvolvimento da Dell, um está aqui, ou seja, desenvolvemos soluções para Dell no mundo”, reforça.
Puerta bateu esse papo conosco durante o South Summit Brazil – a empresa foi uma das apoiadoras do evento de origem espanhola que aconteceu em Porto Alegre no início de maio. Confira mais dessa conversa.
O poder da inovação
A inovação é fundamental na medida em que acelera o ambiente de negócios e gera mais demanda para nossos produtos e soluções. São esses avanços que irão pautar o consumo de tecnologia e a aceleração da economia e melhoria de processos. Todo esse movimento que vimos avançar nos últimos anos, das startups e ambientes de inovação, vão gerar novas demandas e oportunidades para o Brasil.
Compromisso com o Brasil
A Dell tem um compromisso de longo prazo com o Brasil. Estamos aqui há 23 anos, e seguimos investindo, expandindo nossas operações e trazendo o que tem de melhor da tecnologia para atender os usuários com soluções de infraestrutura e novos produtos, e agora cada vez mais ampliando para modelo as a service. E o Rio Grande do Sul é, sem dúvida, o centro da nossa operação aqui no País.
PMEs são o motor da economia
Acreditamos no desenvolvimento de tecnologias capazes de auxiliar o progresso humano. A pandemia acelerou esse processo de transformação e digitalização das pessoas, dos processos e das empresas. E as pequenas e médias empresas precisam muito participar desse movimento, pois são o motor da economia brasileira, gerando empregos e contribuindo de forma significativa para o PIB. E as startups fazem parte desse movimento. Estamos olhando muito atentamente para esse mercado. Somos o principal player do mercado de tecnologia e não podíamos deixar desatendida essa parcela do mercado que tem esse poder transformacional enorme.
Apoio na digitalização
Temos um time de consultores dedicados às pequenas e médias, inclusive startups, que conhecem as necessidades dessas empresas e auxiliam de forma consultiva e gratuita. O grande desafio para as PMEs é o conhecimento para tomar as melhores decisões em relação à tecnologia. Muitas vezes, eram empresas que já comparam da gente, mas nem sempre faziam a melhor escolha. Temos ajudado a preencher esse gap e, inclusive, orientar a exposições de riscos dos seus dados, a nuvem, enfim, preparar a pequena empresa para essa jornada.
Tecnologia seguirá avançando
A tecnologia se consolidou como principal meio para auxiliar na recuperação das empresas, e vai seguir na pauta, independente do cenário econômico. Essa é hoje a principal ferramenta para a produtividade. Capacitação e supply são os principais desafios para esse mercado hoje.
Risco do desabastecimento
O grande risco que eu vejo, na verdade, é o do desabastecimento de componentes em função do cenário global. Isso, sim, é um desafio enorme para a indústria no Brasil. Todo mercado sofreu o impacto da falta de componentes, como microprocessadores e chips, mas no nosso caso foi menor. Para mitigar esse cenário, temos feito valer a força da nossa organização no Brasil. Temos fábrica própria e conseguimos nos planejar de forma antecipada para garantir o abastecimento. Mas a atenção está redobrada, pois a demanda vai acontecer, já que a tecnologia seguirá avançando.
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