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Mercado Digital

- Publicada em 27 de Abril de 2022 às 19:00

O mercado gaúcho é uma potência de inovação, diz presidente da IBM

Braga diz que parte do mundo digital é uma imposição para pessoas e empresas

Braga diz que parte do mundo digital é uma imposição para pessoas e empresas


IBM BRASIL/DIVULGAÇÃO/JC
Às vésperas de sediar o South Summit Brasil, um dos maiores eventos de tecnologia e inovação do mundo, o Rio Grande do Sul segue reforçando o seu posicionamento como Estado empreendedor e inovador, movimento que tem sido observado com atenção por gigantes globais.
Às vésperas de sediar o South Summit Brasil, um dos maiores eventos de tecnologia e inovação do mundo, o Rio Grande do Sul segue reforçando o seu posicionamento como Estado empreendedor e inovador, movimento que tem sido observado com atenção por gigantes globais.
É o caso da IBM. Em Porto Alegre para participar do Tá na Mesa, realizado pela Federasul, o presidente da multinacional destacou as ações realizadas localmente. “O Rio Grande do Sul é uma potência de inovação, e isso precisa ser visto por todos”, disse Marcelo Braga, destacando o fato de o Estado sediar o evento global.
A empresa, inclusive, vai participar do South Summit Brasil, que acontece em Porto Alegre de quarta a sexta-feira na próxima semana.
O executivo comenta que a IBM tem se aproximado de vários hubs de inovação no Brasil e no mundo, e a ideia é ampliar agora essas iniciativas no Rio Grande do Sul. Um dos parceiros deve ser o Instituto Caldeira. “Visitei essa semana a iniciativa, e me chamou atenção, pois eles têm um braço de capacitação que conecta com o que estamos fazendo”, observa.
No caso, programa é o Skills Build, que tem dois focos de atuação. Uma delas é para atrair jovens ainda no começo da sua formação, na área de exatas. A outra, mais profissionalizante, com oferta de cursos e mentoria, inclusive com a oportunidade deles terem um certificado para eles serem contratados mais rapidamente pelas empresas.
“Vamos entrar com esses programas mais fortemente aqui no Estado, de forma a contribuir para a formação de pessoas”, diz Braga, destacando que essa iniciativa já acontece em Santa Maria.
Outra possibilidade é conectar essas iniciativas locais com o Open Ventures, programa de aceleração de scaleups. “A grande dificuldade destas empresas que crescem de forma muito acelerada é que, não necessariamente, atendem os padrões corporativos que depois os futuros parceiros vão exigir. Nós ofertamos tecnologia para serem mais seguras, escaláveis e conectamos isso com mentorias e conexões com nossos clientes”, ressalta ele, que se tornou o principal líder da companhia no Brasil em janeiro deste ano, mas está na IBM há 24 anos.
Braga não abre os números locais da IBM mas, em abril, a operação global anunciou os resultados do primeiro trimestre de 2022. A receita chegou a US$ 14,2 bilhões, alta de 8. A receita de software aumentou 12%, a de consultoria aumentou 13% e a de infraestrutura caiu 2%.
A expectativa, conta, é positiva para a continuidade do ano nesta visão de fim de pandemia da Covid-19, apesar de ser um ano de eleições e Copa do Mundo. Mas, para isso, times e líderes deverão estar cada vez mais atentos para as tendências.
“Tecnologia não está mais confinada a um departamento. Agora, qualquer área que se não for letrada em tecnologia, não vai fazer o seu trabalho da melhor forma, e vai ser cada vez mais pressionada a se tornar mais eficiente e inovadora”, ressalta.
Em bate papo com o presidente da Federasul, Anderson Trautman Cardoso, Braga relembrou que, desde que a IBM lançou, há quatro décadas, o computador IBM PC, muita coisa mudou. Entre o lançamento do primeiro PC e a chegada do Z16 (último lançamento da IBM), nós vimos uma verdadeira revolução gerada pela emergência da comunicação digital.
“A pandemia colocou a tecnologia em um papel preponderante. Fazer parte do mundo digital é uma imposição para pessoas e empresas. O mundo hoje está hiper conectado”, ressalta.
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