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Mercado Digital

- Publicada em 21 de Março de 2022 às 22:13

Saúde se tornou inegociável para profissionais, aponta Microsoft

Cultura positiva no local de trabalho é importante para mais da metade dos entrevistados

Cultura positiva no local de trabalho é importante para mais da metade dos entrevistados


AdobeStock/Divulgação/JC
Os últimos dois anos deixaram uma marca duradoura – definitivamente, não somos as mesmas pessoas que estavam trabalhando no início de 2020. E o relatório anual ‘Índice de Tendências do Trabalho, intitulado "Grandes Expectativas: permitindo que o trabalho híbrido funcione”, realizado pela Microsoft, evidencia bem isso.
Os últimos dois anos deixaram uma marca duradoura – definitivamente, não somos as mesmas pessoas que estavam trabalhando no início de 2020. E o relatório anual ‘Índice de Tendências do Trabalho, intitulado "Grandes Expectativas: permitindo que o trabalho híbrido funcione”, realizado pela Microsoft, evidencia bem isso.
Para ajudar os líderes a lidar com essas mudanças, o estudo descreve cinco tendências, descobertas a partir de um estudo externo que envolveu entrevistas com 31 mil pessoas, de 31 países — incluindo o Brasil, Argentina, Colômbia e México na América Latina — juntamente com uma análise de trilhões de sinais de produtividade do Microsoft 365 e tendências de trabalho do LinkedIn.
"Não há como apagar a experiência vivida e o impacto duradouro dos últimos dois anos, pois a flexibilidade e o bem-estar se tornaram inegociáveis para os funcionários. Ao abraçar e se adaptar a essas novas expectativas, as organizações podem direcionar sua equipe e seus negócios para o sucesso a longo prazo”, comenta o vice-presidente corporativo de Trabalho Moderno da Microsoft, Jared Spataro.
O estudo mostra que, agora, os funcionários têm uma nova equação sobre o que “vale a pena". Do total de trabalhadores pesquisados, 53% dizem que são mais propensos a priorizar sua saúde e bem-estar sobre o trabalho atualmente do que antes da pandemia. O percentual de funcionários latino-americanos é maior, com 70% deles priorizando sua saúde e bem-estar. No Brasil, o número aumenta para 71%.
Além disso, 44% da Geração Z e Millennials no Brasil estão propensos a considerar mudar de empregador este ano, contra 52% da média global e 47% na região da América Latina, que registrou um aumento de 3% em relação ao ano anterior.
Excluindo o salário, os três principais fatores que os funcionários da América Latina consideram muito importantes para um empregador fornecer são: benefícios ou políticas que priorizem a saúde e o bem-estar dos funcionários (57%), uma cultura positiva no local de trabalho e oportunidades de aprendizagem ou treinamentos on-line para desenvolver novas habilidades (51%).
Outro ponto é que os gestores se sentem presos entre a liderança e as expectativas dos funcionários. Em geral, 50% dos líderes globais dizem que sua empresa está planejando um retorno ao trabalho presencial em tempo integral durante os próximos 12 meses – no Brasil, a porcentagem cai para 47%. No entanto, 52% dos funcionários globais provavelmente considerarão a transição para um modelo híbrido ou remoto em sua função atual nesse mesmo período. Localmente, o número é ainda maior e 58% dos trabalhadores brasileiros estão considerando essa transição.
No Brasil, 34% dos gestores dizem que a liderança em sua empresa está desalinhada com as expectativas dos funcionários; e 73% declaram que não têm influência ou recursos para promover mudanças em suas equipes. Na América Latina, as porcentagens aumentam para 43% e 75%, respectivamente.
Por outro lado, 85% dos funcionários brasileiros afirmam que sua produtividade permaneceu a mesma ou melhorou em relação ao ano passado – o número é o mesmo para a América Latina. Já na média global, cai para 81%. Sendo que 27% dos líderes brasileiros sentem que a produtividade sofreu desde que o trabalho se tornou remoto/híbrido (versus 39% na América Latina e 54% na média global).
O terceiro ponto é que os líderes precisam fazer o deslocamento até o escritório valer a pena. No total, 54% dos líderes globais estão atualmente focados — ou estarão dentro do próximo ano — na reformulação das salas de reunião para serem mais amigáveis ao trabalho híbrido, adicionando tecnologias e mudando o layout/mobiliário.
Os 38% dos funcionários híbridos globais entrevistados dizem que seu maior desafio é saber quando e por que ir até o escritório. Na América Latina, esse percentual corresponde a 39%. No entanto, apenas 28% dos líderes criaram acordos com a equipe para definir essas novas normas do ponto de vista global, contra 26% do ponto de vista regional. No Brasil, essa porcentagem aumenta para 31%.
Outro insight importante é que o trabalho flexível não precisa significar estar sempre conectado. No geral, após dois anos, o tempo semanal de reuniões para o usuário médio do Teams, ferramenta da Microsoft, aumentou 252%, e os chats enviados por pessoa a cada semana aumentaram 32% - e esse número ainda está crescendo. Enquanto o período de um dia de trabalho aumentou, globalmente, em 46 minutos, o trabalho pós-expediente e nos finais de semana aumentaram 28% e 14%, respectivamente.
O quinto ponto é reconstruir o capital social parece diferente em um mundo híbrido. Com 51% do total de trabalhadores híbridos pesquisados considerando uma mudança para o modelo totalmente remoto no próximo ano, sendo 58% na América Latina e o mesmo número no Brasil, as empresas não podem depender apenas do escritório para recuperar o capital social que perdemos nos últimos dois anos.
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