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Mercado Digital

- Publicada em 26 de Janeiro de 2022 às 14:12

Panvel e Entrada Segura agilizam entregas em condomínios no litoral

Sistema já gerou uma economia de 70% no tempo de espera nas filas pelos motoboys

Sistema já gerou uma economia de 70% no tempo de espera nas filas pelos motoboys


HASHI PANVEL/DIVULGAÇÃO/JC
Pedir delivery e receber o pedido com agilidade e sem maiores transtornos já se tornou parte da nossa rotina nos últimos anos. Certo? Sim, mas com ressalvas. Não é essa a realidade, por exemplo, que os moradores dos condomínios do litoral gaúcho vivenciam.
Pedir delivery e receber o pedido com agilidade e sem maiores transtornos já se tornou parte da nossa rotina nos últimos anos. Certo? Sim, mas com ressalvas. Não é essa a realidade, por exemplo, que os moradores dos condomínios do litoral gaúcho vivenciam.
Em alguns casos, os motoboys acabam ficando mais de uma hora na portaria esperando as liberações para chegar até a casa dos consumidores. E foi para resolver isso que a Entrada Segura resolveu entrar nesse jogo. A startup gaúcha criou uma solução para acessar condomínios residenciais e comerciais com menos a burocracia para o acesso dos entregadores aos condomínios residenciais e comerciais das praias gaúchas. A meta é reduzir o tempo de espera nas filas que costumam se formar nas entradas desses locais nos meses de verão.
Uma das empresas que está apostando nesse sistema é a Panvel. Com o Entrada Segura, assim que o cliente efetua sua compra pelo site ou app da Panvel, a portaria do condomínio já é notificada sobre o pedido. O cliente, então, aprova a solicitação e o entregador fica pré-autorizado a entrar.
O projeto começou a ser implementado há cerca de três meses, atendendo inicialmente nove condomínios e impactando uma população de 20 mil pessoas e cerca de 2,1 mil residências.
Com o sistema Entrada Segura, já foram realizadas 40 entregas em novembro e 70 em dezembro, com uma economia de 70% no tempo de espera nas filas. Isso representou um ganho de produtividade de mais de 13 horas para os entregadores da Panvel e para as portarias dos condomínios.
A meta agora é expandir para outros locais e agilizar ainda mais as entregas de produtos Panvel nas regiões de Xangri-Lá e Capão da Canoa.
"Antes o cliente e o entregador eram penalizados pela burocracia do acesso aos condomínios no Litoral. Com o sistema do Entrada Segura, reduzimos muito o tempo de parada na portaria e aumentamos o número de entregas rápidas realizadas em menos de 60 minutos”, explica o gerente de Logística de Varejo da Panvel, Felipe Saraiva.
A história da Entrada Segura começou a partir de um episódio vivido por Felipe Pinheiro, fundador da startup. Ao fazer uma viagem de avião, se deu conta que levou 17 minutos em todo processo de embarque, mais rápido que para entrar em um condomínio alguns dias antes, quando ficou 22 minutos esperando.
“Ao perceber isso, comecei a estudar o motivo das filas gigantescas nos condomínios, especialmente no verão, e ficou muito claro que os processos estavam errados”, analisa.
Ele passou a pandemia no Litoral Norte gaúcho e aproveitou para se aprofundar no assunto e conversar com pessoas. “Conheci com um administrador de condomínio e ele me mostrou que, apesar de ter construído uma área de 200 metros de portaria e colocar todas as tecnologias possíveis, como leitor facial e de placa, as filas continuavam”, relembra.
Foi então que começou a criar um MVP, uma versão mínima do produto, de uma solução para um condomínio de Atlântida. Todo processo acontece pelo WhatsApp – a decisão foi a de não criar mais um aplicativo para as pessoas terem que gerenciar. O consumidor faz o pedido e, assim que ele chega para o restaurante ou loja, o processo é disparado para o condomínio.
O porteiro consegue visualizar por uma interface de site todos os pedidos que serão direcionados para o local e pode cadastrar o motoboy antes dele chegar. “Enquanto a Panvel está separando os produtos solicitados pelo cliente, os processos de autorizações do motoboy junto à casa do cliente já estão acontecendo. Assim, criamos uma conexão do mundo externo com condomínio, algo que não existe no Brasil”, relata Pinheiro.
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