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Mercado Digital

- Publicada em 18 de Janeiro de 2022 às 16:45

IA gera projetos arquitetônicos e identifica retorno financeiro

Rocha conta que ferramenta já foi utilizada em mais de 200 estudos

Rocha conta que ferramenta já foi utilizada em mais de 200 estudos


OSPA/DIVULGAÇÃO/JC
Um algoritmo de autogeração arquitetônica desenvolvido pela OSPA Arquitetura está permitindo a automatização da criação de projetos de forma a obter a volumetria mais rentável para cada edifício. A solução produz milhares de modelos, com variações de fatores como altura e largura da edificação, metragem e pés direitos de cada pavimento, disposição solar de unidades e terraços, dentre outros, para identificar o que dispõe da melhor relação Valor Geral de Vendas (VGV)/custos.
Um algoritmo de autogeração arquitetônica desenvolvido pela OSPA Arquitetura está permitindo a automatização da criação de projetos de forma a obter a volumetria mais rentável para cada edifício. A solução produz milhares de modelos, com variações de fatores como altura e largura da edificação, metragem e pés direitos de cada pavimento, disposição solar de unidades e terraços, dentre outros, para identificar o que dispõe da melhor relação Valor Geral de Vendas (VGV)/custos.
Os modelos gerados por esse algoritmo seguem uma base de dados que dispõe tanto de legislação urbanística quanto variáveis de mercado que predominam em uma região. Desta forma, além de adequados às limitações impostas pelo Plano Diretor a empreendimentos em determinado lote, também precificam fatores como vista, orientação solar, áreas descobertas, dentre outros, para gerar a combinação mais eficiente financeiramente.
A solução está sendo usada em projetos da empresa em São Paulo e Porto Alegre. Porém, com poucas adequações, pode ser aplicado a outras praças. Desde 2020, quando entrou em funcionamento, a ferramenta já foi utilizada em mais de 200 estudos, proporcionando a elevação de VGVs em até 15%.
“Se a vista é muito valorizada no local do empreendimento em questão, opções volumétricas com maiores alturas e menor ocupação serão incentivadas e o edifício será mais fino e alto”, exemplifica o sócio da OSPA, Rodrigo Rocha.
Segundo ele, esses conceitos podem parecer simples, mas o algoritmo gera milhares de combinações por minuto, algo que humanos, mesmo reunidos em grandes equipes, não conseguem produzir. “Desses projetos, com diferentes metragens de áreas por pavimento, cobertas ou não, uso de pé direito simples ou duplo, disposição de terraços, entre outros, identifica o que gera o maior valor por metro quadrado ou o menor custo”, diz.
O algoritmo generativo automatiza a conceitos utilizados pela OSPA Arquitetura em vários de seus projetos, como o CAP 1 e iO Menino Deus. “Nesses casos, foi priorizado o escalonamento, a fim de se maximizar as áreas privativas por meio do uso de amplos terraços. Essas e outras lógicas foram incorporadas ao algoritmo, que gera seu ganho com a produção de milhares de volumetrias diferentes”, explica Rocha.
O empreendedor comenta que o uso de algoritmos de autogeração na arquitetura não tomará, tão cedo, o trabalho dos que atuam no segmento. “Somos nós, arquitetos, que definimos os parâmetros iniciais do projeto, assim como qual a melhor volumetria. O algoritmo apresenta os indicadores, automatiza a fase inicial de um projeto e maximiza a geração de valor, mas não substitui o ser humano”, aponta.
Desenvolvido pela equipe de TI da OSPA Arquitetura, o algoritmo não dispõe de estimativas quanto a faturamento, até por ser uma ferramenta que auxilia a criação de projetos da OSPA Arquitetura.
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