Há alguns meses, ainda sob sigilo industrial, fui convidada a testar o Guru. Ao receber o cooktop em casa, a primeira sensação é de estar diante de um produto que, de fato, atende a uma das principais expectativas do consumidor contemporâneo: a da conectividade.
Já faz tempo que produtos tradicionais, como televisores, ar-condicionado e relógios passaram a ter tecnologia embarcada e, assim, a permitir a oferta de uma série de novas possibilidades para os usuários. Mas, um ‘fogão’? Estava muito curiosa.
O primeiro passo é ler o manual e baixar o aplicativo. Feito isso, basta ligar o Guru para ele se conectar ao app. A partir deste momento, o dispositivo passa a dar as orientações para aquela receita. É quando a “magica” começa a acontecer.
Ao preparar um risoto de camarões, por exemplo, você define no aplicativo o número de porções (para quantas pessoas), seleciona por meio de fotos os ingredientes que deseja usar (arroz arbóreo, manteiga, vinho branco, azeite de oliva, cebola fresca, etc), vê os utensílios sugeridos e as informações nutricionais. E clica em iniciar o preparo. O smartphone precisa estar próximo do Guru para que seja feito o pareamento.
A partir daí, o cooktop entende qual receita está sendo produzida e passa a dar as instruções, como pesar cada ingrediente e iniciar o procedimento necessário para cada um, como fritar a cebola. O sistema define, automaticamente, o nível de aquecimento necessário para cada etapa, quando você coloca o arroz.
Como chef, diria que sou uma ótima jornalista. Logo, sou o target do produto: pessoas que não dominam o mundo das panelas. Então, a sensação de fazer uma receita diferente é maravilhosa. Já quem está acostumado a cozinhar, pode sentir a perda da liberdade de improvisar ou de fazer as coisas como está acostumado.
O aplicativo está sendo constantemente aprimorado, então, desde o início dos testes até hoje já é possível perceber diversas evoluções – que foram sendo feitas a partir dos feedbacks recebidos pela empresa.