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Mercado Digital

- Publicada em 26 de Novembro de 2021 às 17:38

IA conduzirá inovação nos próximos cinco anos, aponta IEEE

Crescimento tecnológico será incontrolável nos próximos anos, dizem gestores

Crescimento tecnológico será incontrolável nos próximos anos, dizem gestores


AdobeStock/Divulgação/JC
Inteligência Artificial (IA), Machine Learning, Computação na Nuvem e 5G serão as tecnologias mais importantes para 2022. É o que apontam líderes globais de TI dos Estados Unidos, Reino Unido, China, Índia e Brasil, em pesquisa recém-lançada pelo Instituto dos Engenheiros Elétricos e Eletrônicos (IEEE), a maior organização profissional técnica do mundo dedicada ao avanço da tecnologia para a humanidade, entre os dias 8 e 20 outubro de 2021.
Inteligência Artificial (IA), Machine Learning, Computação na Nuvem e 5G serão as tecnologias mais importantes para 2022. É o que apontam líderes globais de TI dos Estados Unidos, Reino Unido, China, Índia e Brasil, em pesquisa recém-lançada pelo Instituto dos Engenheiros Elétricos e Eletrônicos (IEEE), a maior organização profissional técnica do mundo dedicada ao avanço da tecnologia para a humanidade, entre os dias 8 e 20 outubro de 2021.
Um em cada cinco especialistas (21%) ouvidos pelo estudo “O Impacto da Tecnologia em 2022 e Além”, apontaram a IA e Machine Learning como os principais destaques tecnológicos para o próximo ano. Computação na nuvem (20%) e a banda 5G (17%) também foram citadas.
Dos entrevistados, 95% deles concordam que a IA conduzirá a maior parte da inovação em quase todos os setores da indústria nos próximos cinco anos. Quase 50% dos líderes brasileiros em TI entrevistados pelo IEEE acreditam que, nos próximos 10 anos, metade ou mais do que é feito por humanos será aprimorado por robôs. Entre os segmentos mais impactados, na visão deles, estão serviços financeiros (54%), seguido por entretenimento (48%) e manufatura (44%). Para 64% deles, o crescimento tecnológico será incontrolável nos próximos anos.
“IA é a tecnologia do momento. É muito versátil, com aplicação em verticais como saúde, transporte, sistema financeiro e educação, e pode ser combinada com diversas tecnologias tradicionais para gerar resultados, realmente, importantes”, destaca Filipe Tôrres, membro do IEEE e especialista em engenharia de sistemas eletrônicos e automação da Universidade de Brasília (UnB).
A Inteligência Artificial é uma área considerada nova ainda e, portanto, há muito o que ser descoberto ainda. “Às vezes, o mundo tradicional acaba sendo limitante. Com IA, conseguiremos fazer as coisas serem mais precisas e eficazes, teremos serviços de melhor qualidade e conseguiremos economizar tempo e dinheiro no desenvolvimento”, analisa o especialista.
Segundo ele, as tecnologias andam juntas – e aí, inclusive, está o grande poder de transformação que oferecem. É o caso do 5G, uma das mais citadas na pesquisa, e que deve chegar ao Brasil em meados no ano que vem.
Quando perguntados quais das seguintes áreas o 5G mais beneficiará no próximo ano, os líderes de tecnologia apontaram telemedicina, incluindo cirurgia remota e transmissões de registros de saúde (24%), ensino e educação em distância (20%), comunicações pessoais e profissionais do dia a dia (15%), entretenimento, esportes e transmissão de eventos ao vivo (14%), fabricação e montagem (13%), transporte e controle de tráfego (7%), redução de carbono e eficiência energética (5%) e agricultura (2%).
“A quinta geração vai tornar possível diversas aplicações de Inteligência Artificial e Machine Learning, além de garantir maior precisão para as iniciativas de Internet das Coisas (IoT). Sem 5G, não vamos conseguir conectar máquinas com segurança e, sem dados, não têm como desenvolver projetos robustos de IA”, diz Tôrres, destacando a importância dessa combinação.
Como resultado da mudança para o trabalho híbrido e a pandemia, mais da metade (51%) dos entrevistados afirmam que o número de dispositivos conectados aos seus negócios – como smartphones, tablets, sensores, robôs, veículos e drones –, aumentou até 1,5 vezes. Para 42% dos entrevistados o número de dispositivos aumentou mais de 1,5 vezes.
No entanto, as perspectivas divergem globalmente quando perguntados sobre o gerenciamento destes dispositivos: 78% na Índia, 64% no Brasil e 63% nos EUA concordam que o crescimento dos dispositivos será incontrolável, enquanto uma grande parcela na China (87%) e pouco mais da metade (52%) no Reino Unido discordam.
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