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Mercado Digital

- Publicada em 04 de Novembro de 2021 às 17:41

Claro, Vivo e TIM arrematam principais faixas do 5G e garantem liderança

Operadoras conquistaram três dos quatro blocos nacionais da faixa de 3,5 GHz, considerada ideal para a quinta geração

Operadoras conquistaram três dos quatro blocos nacionais da faixa de 3,5 GHz, considerada ideal para a quinta geração


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As rivais Claro, Vivo e TIM arremataram nesta quinta-feira (4) três dos quatro blocos nacionais da faixa de 3,5 GHz – considerada ideal para a oferta de internet móvel de quinta geração (5G). O quarto bloco nacional não recebeu propostas válidas durante o leilão realizado pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).
As rivais Claro, Vivo e TIM arremataram nesta quinta-feira (4) três dos quatro blocos nacionais da faixa de 3,5 GHz – considerada ideal para a oferta de internet móvel de quinta geração (5G). O quarto bloco nacional não recebeu propostas válidas durante o leilão realizado pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).
A Oi, que vendeu suas redes móveis para Claro, Vivo e TIM ficou de fora do certame. Com a saída da Oi desse mercado, o trio passará a deter 98,3% do mercado nacional de voz e dados móveis. Em teoria, o cenário abre brecha para redução da disputa por consumidores e cortes de ofertas de planos a preços mais vantajosos.
Por outro lado, há também a interpretação de que a competição poderá aumentar, uma vez que a TIM ficará com a maior parte dos ativos da Oi. Assim, ganhará escala e diminuirá a distância para a Vivo e a Claro em quantidade de clientes e de espectro, levando a um maior equilíbrio do mercado.
O ambiente competitivo também pode aumentar com a entrada de novas prestadoras que arremataram outras faixas. Essa era uma das principais expectativas do leilão do 5G. Diante desse cenário, a aquisição de um bloco nacional da faixa de 3,5 GHz por cada uma das grandes teles era um movimento esperado, pois a oferta do 5G para os consumidores é uma peça central na estratégia não só de crescimento, mas também de sobrevivência das companhias daqui para frente.
A Claro fez uma oferta de R 338 milhões (ágio de 5%) pelo bloco B1, a Vivo pagou R 420 milhões (ágio de 30,69%) pelo bloco B2, enquanto a desembolsou R 351 milhões (ágio de 9,22%) pelo bloco B3.
O prazo de autorização para exploração da faixa de 3,5 GHz é de 20 anos e abrange as maiores contrapartidas de investimentos no leilão, como a limpeza da faixa para evitar interferência com sinal da TV aberta nas parabólicas, a criação de rede privativa para uso da União, e os aportes no Projeto Amazônia Integrada e Sustentável (PAIS).
As teles vencedoras deste bloco também assumem o compromisso de ativar o 5G nas capitais até a metade de 2022, e a cobertura das demais regiões do País avançando gradualmente até o fim de 2029.
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