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Mercado Digital

- Publicada em 25 de Outubro de 2021 às 16:33

Abastecimento de chips só deve voltar ao normal em 2022

Indústria de cartões de crédito é uma das afetadas pela falta de semicondutores

Indústria de cartões de crédito é uma das afetadas pela falta de semicondutores


AdobeStock/Divulgação/JC
A escassez global de semicondutores já impacta a indústria de computadores, smartphones, automotiva e também a de cartões. E, de acordo com a empresa de consultoria Gartner, a expectativa é que o abastecimento global de semicondutores volte aos níveis normais apenas no segundo trimestre de 2022.
A escassez global de semicondutores já impacta a indústria de computadores, smartphones, automotiva e também a de cartões. E, de acordo com a empresa de consultoria Gartner, a expectativa é que o abastecimento global de semicondutores volte aos níveis normais apenas no segundo trimestre de 2022.
“A escassez de semicondutores afetará severamente a cadeia de suprimentos e limitará a produção de muitos tipos de equipamentos eletrônicos. As fundições estão aumentando os preços dos wafers (placas de semicondutores feitas de silício e usadas como base para a criação de processadores) e, por sua vez, as empresas de chips estão aumentando os preços dos dispositivos”, comenta Kanishka Chauhan, analista de pesquisa do Gartner.
A falta de chips começou principalmente na área de dispositivos, principalmente para processos de gerenciamento de energia, dispositivos de exibição e microcontroladores, fabricados em placas de fundição de 8 polegadas, que têm um fornecimento limitado.
O problema agora se estende a outros equipamentos e há restrições de capacidade de produção, bem como escassez de substratos, para ligação de fios, passivos, materiais e testes, todos os quais são partes da cadeia de suprimentos além das fábricas de chips. Essas são indústrias altamente comoditizadas, com flexibilidade e capacidade mínima para investir agressivamente em um curto espaço de tempo.
Dados da Smart Payment Association (SPA), associação sem fins lucrativos que reúne os principais fabricantes mundiais de cartões, apontam que quase 90% dos pagamentos realizados por consumidores em todo o mundo ainda ocorrem por meio de cartões físicos, que também são essenciais para saque em espécie e para quase dois terços dos pagamentos on-line.
"Com a escassez global de chips agravada pela pandemia de Covid-19, muitos fabricantes de cartões de pagamento enfrentam dificuldades para produzir cartões. Felizmente, o mercado já dispõe de soluções alternativas para lidar com esse problema", avalia Daniel Oliveira, CEO da paySmart. A fintech desenvolve soluções de meios de pagamento para empresas de diferentes setores e que possibilita o processamento de cartões físicos e virtuais por meio de APIs.
A plataforma paySmart oferece diferentes tipos de cartões (físico, virtual e digital), com e sem contato. A base é um serviço proprietário de tokenização, o paySmart Token Service Provider (TSP), fornecido por APIs, que permite gerar e validar cartões virtuais dinâmicos.
De acordo com Oliveira, os cartões virtuais tokenizados são uma alternativa de baixo custo, segura e fácil de ser implementada, uma vez que todo o controle do ciclo de vida é feito pela paySmart, simplificando o que precisa ser desenvolvido do lado do emissor.
Para o consumidor, os cartões tokenizados são cartões como outros quaisquer, e podem ser utilizados em qualquer site ou serviço recorrente.
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