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Mercado Digital

- Publicada em 29 de Março de 2021 às 15:10

Papel dos CIOs passou a ser mais valorizado, aponta Cisco

Os gestores de TI perceberam que equipes precisam ter mais velocidade e flexibilidade, diz Liz

Os gestores de TI perceberam que equipes precisam ter mais velocidade e flexibilidade, diz Liz


Cisco/Divulgação/JC
Área deixou de ser percebida como centro de custos e hoje é vista como geradora de renda
Área deixou de ser percebida como centro de custos e hoje é vista como geradora de renda
Os líderes de TI serão cada vez mais decisivos para garantir o sucesso de suas organizações nos próximos anos. Em um cenário de grande velocidade na digitalização e nas transformações das relações de trabalho, estes gestores tiveram o seu papel reforçado no último ano na promoção de inovações cruciais para o futuro do negócio.
"Os líderes de TI estão na linha de frente para garantir o crucial sucesso de suas organizações em 2021", destaca a diretora executiva de estratégia e gerente geral de Aplicações da Cisco, Liz Centoni.
O diretor de Engenharia da Cisco para América Latina, Max Tremp, reforça essa visão. “O papel dos executivos de tecnologia tem mais valor estratégico hoje do que há três ou cinco anos. Isso se deu pela mudança de percepção da área como sendo um centro de custos para como sendo capaz de gerar renda”, analisa.
Para ele, os CIOs estão sendo fundamentais para ajudar na resiliência dos negócios neste período da pandemia. Porém, é ainda mais importante que eles estejam focados em ajudar a projetar a estratégia para a transformação digital de suas empresas.
O estudo global Accelerating Digital Agility, realizado pela Cisco, revela quais as prioridades da TI: focar na segurança e colaboração para o trabalho híbrido, proporcionar uma melhor experiência para o usuário final, impulsionar a inovação e a segurança em um mundo cloud first e alavancar a tecnologia para investir nos funcionários e lidar com os problemas da sociedade.
Foram mais de 23 mil líderes de tecnologia de 34 países ouvidos. Da América Latina foram mais de 5 mil participantes do Brasil, Argentina, Chile, Colômbia, Costa Rica, México e Peru.
"Os CIOs e tomadores de decisão de TI estão nos falando que precisam dar mais agilidade digital para suas equipes, de forma que tenham a velocidade, a flexibilidade e as opções de utilização de serviços tanto nos ambientes tradicionais como nos modernos", analisa a executiva.
Nos últimos 12 meses, estes líderes de tecnologia estão sendo desafiados a acelerar suas capacidades digitais e de nuvem e, ao mesmo tempo, proteger suas organizações de uma crescente lista de ameaças de segurança em expansão.
Para enfrentar esses desafios, os líderes de TI investirão em aplicações na nuvem (56%), segurança da rede (56%), segurança da nuvem (51%) e em infraestrutura multi-cloud (45%) em 2021-2022.
A visão apresentada no estudo é que, para se preparem para o futuro do trabalho, os times precisam de acesso altamente seguro e das melhores experiências de colaboração. Só assim será possível avançar no modelo de força de trabalho híbrida.
Embora a maioria dos líderes (61%) não tenha certeza de como será o futuro do trabalho, 89% acreditam ser essencial manter a segurança, o controle e a governança sobre dispositivos, redes, nuvens e aplicações voltados ao usuário – no Brasil este índice é de 96%.
No cenário de ameaças ampliado pela força de trabalho distribuída, 88% dos entrevistados no mundo e quase a totalidade dos brasileiros (97%) considera importante proteger as ferramentas de trabalho remoto e os dados de clientes ou funcionários em um ambiente de trabalho distribuído.
Outra tendência é a das equipes de TI criarem experiências de usuário final otimizadas, em linha com ambientes de TI cada vez distribuídos, dinâmicos e complexos. Mais de três quartos dos entrevistados concordam que a experiência do usuário deve ser mais prazerosa do que satisfatória (opinião defendida por 81% dos brasileiros entrevistados).
Os CIOs estão usando a nuvem para dar resiliência aos negócios. No entanto, não existe uma solução uniformizada de nuvem. Embora a maior parte deles (84%) concorde que é importante oferecer liberdade de escolha quando se trata de ambientes de nuvem, 86% também consideram essencial oferecer um modelo operacional consistente em todos esses ambientes.
A tecnologia será um fator determinante para facilitar a retenção de talentos, iniciativas corporativas internas e questões mais amplas da sociedade em 2021. A maioria dos líder (85%) acredita que a capacidade de atrair e reter talentos será crucial no mundo completamente digitalizado. Quase metade dos entrevistados afirma que vai qualificar seus talentos atuais (49%) e investir em talentos de novas áreas (46%) nos próximos 12 meses.
A área de TI também deve passar a assumir iniciativas internas em 2021, incluindo sustentabilidade (50%), saúde mental dos funcionários (50%), privacidade (47%) e diversidade e inclusão (47%).
Cada vez mais empresas têm objetivos de sustentabilidade e a área de tecnologia é um bom ponto de partida para isso, sugere Tremp. Como? Já ficou comprovado que a emissão de carbono pode ser reduzida com menos viagens, algo que pode ser viabilizado com o uso de soluções colaborativas. “Hoje existe tecnologia que nos permite reduzir o consumo de energia dos data centers, comprando de fornecedores que projetam produtos com todo o ciclo de vida até a reciclagem”, ressalta.
Além disso, já ficou comprovado que a inclusão e a diversidade tornam uma empresa mais produtiva e inovadora na comparação com players que não dão importância a essas questões. “A sociedade está mudando e nos desafiando a sermos melhores e mais inclusivos para enfrentar os grandes desafios que vem aí”, conclui.
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