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Mercado Digital

- Publicada em 17 de Março de 2021 às 15:05

Criar impacto e avançar no digital é desafio das marcas

Encantar o cliente é mais importante do que sua simples satisfação, apontam empresários

Encantar o cliente é mais importante do que sua simples satisfação, apontam empresários


AdobeStock/Divulgação/JC
Considerado a Black Friday do primeiro semestre por parte do comércio, o Dia do Consumidor é celebrado nesta segunda-feira (15) em meio a um turbilhão de mudanças e desafios provocados pela pandemia da Covid-19. Prova disso é que, neste dia, boa parte das lojas físicas está fechada, em função das restrições, e o e-commerce se tornou a única opção para muitos players.
Considerado a Black Friday do primeiro semestre por parte do comércio, o Dia do Consumidor é celebrado nesta segunda-feira (15) em meio a um turbilhão de mudanças e desafios provocados pela pandemia da Covid-19. Prova disso é que, neste dia, boa parte das lojas físicas está fechada, em função das restrições, e o e-commerce se tornou a única opção para muitos players.
Pesquisa feita pela All iN e Social Miner em parceria com a Opinion Box revela que 32% das pessoas pretendem aproveitar ofertas no dia do Consumidor; 44% ainda estão indecisos. Além disso, 41% consumidores vão procurar por ofertas em sites de buscas e 41% via aplicativos de lojas.
Apesar da crise por causa da pandemia, as expectativas sobre o evento são boas. Em 2020, o faturamento dos e-commerces bateu R3,62 bilhões nesta data. No ano passado, 47% dos que compraram on-line eram novos consumidores.
O levantamento revelou que os compradores costumam engajar com as ofertas uns 15 dias antes do evento, mas 25% devem comprar na semana, e 13% só no dia do consumidor mesmo. E seguindo a tendência da jornada omnichannel, muita gente deve comprar no meio digital e optar por retirar na loja.
A digitalização é um movimento que já vinha acontecendo, mas ganhou velocidade na medida em que, ter uma presença on-line, se tornou a única forma de manter a operação rodando.
Estudo realizado pela Cisco revela que, desde 2020, vários grupos de empresários estão buscando compartilhar conhecimento e melhores práticas para alcançar a transformação digital de suas empresas.
Entre as percepções está a de que encantar o cliente é mais importante do que sua simples satisfação e essa jornada, cada vez mais, passa pelas novas tecnologias e pela capacidade de as empresas criarem diferentes pontos de presença, todos integrados, ou seja, serem omnichannel.
“É a combinação de personalização inteligente e imersiva que transformará a experiência de satisfação do cliente em um relacionamento profundo, ativo, estimulante e, acima de tudo, leal”, aponta o estudo.
O gestor de inovação da CDL Porto Alegre, Rafael Guerra, comenta que essa transformação do consumidor vem ocorrendo há algum tempo e a pandemia potencializou as novas expectativas das pessoas. “As pessoas querem se relacionar com as marcas com propósito, que não estão buscando apenas retorno financeiro, mas que trazem contribuição sustentável para a sociedade”, diz.
E isso tudo, claro, atrelado à qualidade, conveniência e a capacidade de surpreender as pessoas, oferecendo benefícios para que os consumidores voltem e experiências digitais. “Isso deve se refletir em novas possibilidades de interação, como a customizaçao de ofertas e a oportunidade de o lojista conhecer melhor o seu cliente e poder oferecer o que ele precisa”, relata.
Para Guerra, a tecnologia tem o papel de criar opções e mecanismos para aproximar o consumidor das marcas e das lojas, bem como de toda cadeia de consumo, trazendo facilidade e incluindo mais consumidores e lojistas no ambiente digital.

Aquecimento das vendas on-line exige cuidados

Cerca de 47% dos consumidores têm feito mais compras no ambiente digital do que antes do distanciamento social. Ao mesmo tempo em que isso representa mais segurança e conveniência, também exige cuidados com os riscos de golpes e fraudes que podem causar prejuízos financeiros.
O VIPy, aplicativo de segurança digital desenvolvido pelo Movimento Compre&Confie, detectou quase 2 mil fraudes em 2020. Para se resguardar no varejo on-line, a dica é checar a reputação da loja, por meio das avaliações de outros clientes e do selo de confiança exposto no rodapé do site, além de pesquisar pelo Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ) do comércio para garantir sua existência.
Durante o cadastro nos varejistas, não deve ser solicitado que o cliente revele a senha do cartão de crédito, pois essa informação não é necessária para concluir qualquer compra. Outra dica é desconfiar de preços muito abaixo da média, visto que é um quesito muito atrativo para os clientes. O ideal é fazer uma pesquisa entre as concorrentes e optar por um valor em conta, porém, semelhante.
“Precisamos garantir e certificar que as pessoas tenham controle de suas compras na internet e para que possam se assegurar de seus dados no e-commerce, que ainda é um ambiente fragilizado por ações golpistas”, afirma Andrea Fernandes, CEO do Movimento Compre&Confie.
O cenário de mais compras on-line reforça a adoção de cuidados para não cair em fraudes, mas ganha um agravante esse ano: os dois recentes megavazamentos de dados como CPF, CNPJ e contas de tarifa celular dos brasileiros.
"O que pode acontecer agora, já que o cibercriminoso teve acesso a hábitos de consumo das pessoas, é um refinamento do phishing - que fica muito mais crível", comenta o vice-presidente de tecnologia e produtos da FS Security, Marcus Garcia

Seis dicas básicas na hora de aproveitar as promoções da Semana do Consumidor:

1. Use um aplicativo de segurança anti-phishing para ter certeza de que as ofertas que chegarem via e-mail ou de outras formas não são de páginas falsas;
2.Não clique em links desconhecidos. Desconfie de ofertas feitas diretamente no seu WhatsApp ou redes sociais, já que nem o app de conversas, muito menos Facebook, Instagram ou Messenger permitem às empresas mandarem sugestões diretamente ao consumidor oferecendo brindes ou descontos sem que seja previamente autorizado pelo cliente;
3.Faça a checagem do CNPJ nos pagamentos via PIX. Se a compra on-line é com uma loja ou vendedor que você já conhece, e o pagamento será feito por PIX, opte por usar o CNPJ da empresa como chave do destinatário. No site da Receita Federal, é possível checar gratuitamente;
4.Desconfie de ofertas muito tentadoras: Faça uma pesquisa sobre o produto que você quer comprar e duvide de uma tentadora promoção de 70%; além disso, veja o que clientes estão dizendo sobre aquele fornecedor em sites de avaliação do serviço, como ReclameAqui;
5.Use sempre seu próprio equipamento: não compartilhe computadores públicos, celulares de terceiros e nem Wi-Fi públicos ou abertos para uma compra on-line.
6.Se receber um link de oferta direto do vendedor, nunca informe seu código de validação. Se você se engajou numa transação on-line, especialmente, fora de lojas oficiais, confiáveis, em algum momento o golpista vai enviar a você um código de confirmação para a suposta promoção. Leia o que está escrito naquele código – se for "acessar WhatsApp", por exemplo, o criminoso se apodera de sua conta no aplicativo.
Fonte: FS Security