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Mercado Digital

- Publicada em 22 de Janeiro de 2021 às 17:06

Rappi vê competição saudável e desafiadora em delivery

Dhaese diz que mais pessoas estão comprando pelo app, e com maior frequência

Dhaese diz que mais pessoas estão comprando pelo app, e com maior frequência


Rappi/Divulgação/JC
Pizza e hambúrguer costumam ser as palavras mais buscadas pelas pessoas nos apps de delivery de comidas. Em Porto Alegre, porém, uma categoria precisou ser criada para atender uma demanda muito singular que o time do Rappi Brasil identificou – mas, perfeitamente natural para nós, gaúchos: Xis. Apesar disso, comida japonesa segue como a líder de pedidos na capital gaúcha. Curiosidades a parte, o Rappi Brasil decidiu que era preciso estar mais próximo das comunidades locais para entender as necessidades dos restaurantes e dos demais parceiros, e, claro, dos consumidores. Dessa visão surgiu a iniciativa de, ainda em 2020, contratar cinco diretores regionais. Na região Sul, a liderança agora é de Eric Dhaese, natural de Curitiba. “A nossa meta é ter uma atuação forte localmente e isso nos levou também a forçar o time de Porto Alegre. Estamos animados com 2021, pois agora temos uma base e uma recorrência bem maior das pessoas nas compras pelo Rappi. Vai ser ano bom, independente de restrições.”, conta. Por outro lado, esse deve ser um ano que marcará a chegada de players de peso de outros segmentos, como Magazine Luiza. “Esse é um mercado extremamente competitivo e vemos realmente grandes players se movimentando nesta direção. Isso é saudável, mas também será um grande desafio para nós”, projeta o gestor da empresa, que está presente em mais de 100 cidades no Brasil.
Pizza e hambúrguer costumam ser as palavras mais buscadas pelas pessoas nos apps de delivery de comidas. Em Porto Alegre, porém, uma categoria precisou ser criada para atender uma demanda muito singular que o time do Rappi Brasil identificou – mas, perfeitamente natural para nós, gaúchos: Xis. Apesar disso, comida japonesa segue como a líder de pedidos na capital gaúcha. Curiosidades a parte, o Rappi Brasil decidiu que era preciso estar mais próximo das comunidades locais para entender as necessidades dos restaurantes e dos demais parceiros, e, claro, dos consumidores. Dessa visão surgiu a iniciativa de, ainda em 2020, contratar cinco diretores regionais. Na região Sul, a liderança agora é de Eric Dhaese, natural de Curitiba. “A nossa meta é ter uma atuação forte localmente e isso nos levou também a forçar o time de Porto Alegre. Estamos animados com 2021, pois agora temos uma base e uma recorrência bem maior das pessoas nas compras pelo Rappi. Vai ser ano bom, independente de restrições.”, conta. Por outro lado, esse deve ser um ano que marcará a chegada de players de peso de outros segmentos, como Magazine Luiza. “Esse é um mercado extremamente competitivo e vemos realmente grandes players se movimentando nesta direção. Isso é saudável, mas também será um grande desafio para nós”, projeta o gestor da empresa, que está presente em mais de 100 cidades no Brasil.
Mercado Digital – A pandemia aqueceu as vendas por delivery. Como tem sido lidar com esse aumento dos pedidos desde 2020?
Eric Dhaese – O ano de 2020 foi muito atípico. A gente já vinha em uma trajetória de crescimento, uma curva acelerada, assim como outros segmentos do e-commerce. Quando veio inicio da pandemia e o lockdown, a demanda aumentou ainda mais, pois as pessoas tiveram que aderir mais rápido ao e-commerce. Em março do ano passado, nosso negócio no segmento de farmácias, por exemplo, deu um salto, crescendo mais de três vezes durante vários meses. Depois, com a flexibilização, o movimento caiu em relação ao pico, mas ainda permaneceu muito acima das nossas médias anteriores à pandemia.
Mercado Digital – Como tem sido o desempenho na Região Sul?
Dhaese – Fechamos 2020 com crescimento de 69% na região Sul em relação a 2019, resultado puxado pelas compras feitas pelos usuários nos serviços de mercado e farmácias. Isso mostra que muitas pessoas que aderiram à compra por aplicativo, mantiveram esse hábito mesmo depois da flexibilização. Estamos animados com 2021, pois agora temos uma base e uma recorrência bem maior das pessoas nas compras pelo Rappi. Vai ser ano bom, independente de restrições. As pessoas aderirem e gostaram da praticidade.
Mercado Digital – A concorrência neste mercado de delivery está cada vez maior. Como o Rappi procura se diferenciar na sua proposta de valor?
Dhaese – A nossa proposta de valor é devolver tempo para as pessoas, e estamos conseguindo fazer isso. Além disso, temos um super app, com vários negócios dentro dele, como restaurante, farmácia, floricultura, mercado e tantos outros. Quem antes comprava só restaurante, passou a fazer pedidos para mercado também, e a frequência aumentou.
Mercado Digital – Como você enxerga a preocupação de muitos restaurantes com o fato de estarem dependentes das empresas de delivery, tanto na questão das margens como do gerenciamento dos seus dados?
Dhaese – Entendemos a preocupação deles com as margens e tarifas, mas sempre nos posicionamos para levar serviços incrementais para os restaurantes, buscando entregar conveniência e suporte de tecnologia. Somos uma empresa de tecnologia, temos centenas de desenvolvedores e um ritmo de inovação forte. Por isso, nos posicionamos quase como um braço de tecnologia deles. Um exemplo desta nossa visão é o App Próprio (https://propio.rappi.com), produto que apresentamos em janeiro e que é uma espécie de White Label da nossa tecnologia para os estabelecimentos parceiros. Eles poderão colocar o seu logo e outros atributos e gerir seus dados, usado a tecnologia e a custo zero. Entendemos que os restaurantes têm seus usuários fiéis e não nos vemos como concorrentes.
Mercado Digital – Além das foodtechs nativas, as empresas de delivery agora começarão a enfrentar a concorrência de players de outros segmentos, como Magazine Luiza a Mercado Livre. Isso preocupa?
Dhaese – Esse mercado é, de fato, extremamente competitivo, e vemos realmente grandes players se movimentando nesta direção, como a Magazine Luiza. Isso é saudável, mas também um grande desafio para nós. Já para os entregadores, isso vai representar mais opções de trabalho. A penetração das compras on-line ainda é baixa no Brasil em comparação com outros países. Com mais negócios surgindo nessa área, mais essa prática será difundida e mais chances teremos todos de crescer, já que a base de compradores ainda é pequena.
Dados de crescimento do Rappi em 2020
No Brasil
  • E-commerce: 57%
  • Restaurantes: 40%
  • Mercados e farmácias: 79%
Na região Sul
  • Farmácia e supermercado: 190%
  • E-commerce: 103%
Fonte: Rappi
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