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Mercado Digital

- Publicada em 28 de Janeiro de 2021 às 00:00

A interação física é poderosa para a inovação, diz líder do inovabra habitat

Renata conta que, durante a pandemia, cresceu 60% o volume de atividades de coinovação

Renata conta que, durante a pandemia, cresceu 60% o volume de atividades de coinovação


Inovabra/Divulgação/JC
O ano de 2020 provou que é possível trabalhar, desenvolver grandes projetos e fazer conexões de sucesso mesmo remotamente. Com 180 startups e 75 grandes empresas presentes no seu ecossistema, o inovabra habitat projeta um 2021 ainda digital, mas já com um retorno do uso dos espaços físicos, de forma planejada e com segurança.
O ano de 2020 provou que é possível trabalhar, desenvolver grandes projetos e fazer conexões de sucesso mesmo remotamente. Com 180 startups e 75 grandes empresas presentes no seu ecossistema, o inovabra habitat projeta um 2021 ainda digital, mas já com um retorno do uso dos espaços físicos, de forma planejada e com segurança.
“A interação física ainda é muito poderosa para a inovação”, aponta a head do inovabra habitat, Renata Petrovic. O ambiente de coinovação do Bradesco foi criado para facilitar o acesso à inovação aberta para clientes do Bradesco e também para a instituição financeira. Equipes diferentes atuam prospectando oportunidades, gerando acesso às startups de alto potencial e criando sinergias para esses dois públicos.
“A nossa missão é gerar conexões de valor, sejam elas físicas ou digitais, e apoiar a transformação cultural do banco e das empresas, fomentando o aprendizado e a cultura, inovação”, explica a gestora.
Ela lembra que, quando o inovabra habitat iniciou a sua operação, as interações eram essencialmente presenciais. Cerca de 3 mil pessoas frequentavam, por dia, o espaço, entre as equipes do Bradesco, startups e times que atuavam localmente, além dos participantes dos eventos realizados no ambiente.
Em 2020, isso mudou. Foi preciso se reinventar e mover tudo o que era feito presencialmente para uma operação remota. Isso incluiu de eventos às atividades como pitchs e demodays com as startups. No final das conta, o resultado surpreendeu. “Conseguimos gerar conexões de valor da mesma forma. Até intensificamos a quantidade de atividades e aumentamos o engajamento e participação dos membros” relata.
Durante a pandemia, houve um aumento de 60% no volume de atividades de coinovação e mais do que dobrou o número médio de participantes em eventos da iniciativa. Em setembro, veio a decisão de oficializar o habitat híbrido. Antes, para fazer parte, as companhias precisam ter uma posição física no local e hoje, sendo membro, podem participar de todas as ações mesmo on-line. Além disso, em 2020, players como Bancorbrás, Kraft Heinz, Brink’s e PwC Brasil passaram a fazer parte do inovabra habitat.
“As empresas agora escolhem o formato de como preferem aderir ao inovabra habitat, se com um escritório no local ou remotamente. Com isso, democratizamos o acesso para empresas e startups de todo Brasil”, relata Renata.
A pandemia intensificou a busca de grandes organizações por conexões capazes de apoiar os negócios, especialmente neste cenário de tanta volatilidade. Entretanto, a líder do inovabra habitat admite que o simples fato de se associar a este tipo de ambiente não vai fazer as conexões imediatamente. Existe toda uma preparação, que parte de um alinhamento estratégico de cada empresa para assumir essa postura de se lançar, de fato, na direção da inovação colaborativa.
Não adianta buscar esses espaços apenas com objetivo de marca e posicionamento de mercado, apesar de que, fazer parte de um hub de inovação, já mostra alguma intenção positiva nesta direção, analisa. “A empresa, culturalmente, tem que estar preparada para absorver soluções de parceiros externos. Não é simples, por isso a necessidade de estar consciente e ter disponibilidade para adaptar cultura e processos para absorver startups e conseguir colaborar”, reforça Renata.
Além destas conexões com o mercado, o inovabra habitat também tem cumprido um papel importante que é o de gerar inovação para o Bradesco. Já existem diversas soluções implantadas no banco e que surgiram a partir destas interações, como comparativos de fundos de investimento, processos automatizados de contratação de funcionários e plataformas de compras coletivas, que geraram muita eficiência para a instituição.
“Conhecemos as startups e participamos dos pitchs sempre com o radar ligado para ver quais soluções tem conexão com o banco. Essa é a nossa razão de existir”, aponta.
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