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Mercado Digital

- Publicada em 23 de Dezembro de 2020 às 10:05

Startup cria cloud kitchen e já opera com quatro negócios

Liana, Fabrício e Viviane lideram iniciativa que une gastronomia e tecnologia

Liana, Fabrício e Viviane lideram iniciativa que une gastronomia e tecnologia


JOYCE ROCHA/JC
É apostando no modelo de cloud kitchen, no qual em um mesmo espaço podem funcionar várias cozinhas, que a S.E.I.A Cloud Kitchen chega ao mercado. Criada pelos empreendedores Liana Rigon, Viviane Nobre e Fabrício Goulart, o negócio já engloba quatro operações: Bossa Gastronomia Brasileira, Feitosa Foodtech, Feijão in Box e experiências gastronômicas.
É apostando no modelo de cloud kitchen, no qual em um mesmo espaço podem funcionar várias cozinhas, que a S.E.I.A Cloud Kitchen chega ao mercado. Criada pelos empreendedores Liana Rigon, Viviane Nobre e Fabrício Goulart, o negócio já engloba quatro operações: Bossa Gastronomia Brasileira, Feitosa Foodtech, Feijão in Box e experiências gastronômicas.
A decisão de abrir a empresa aconteceu durante a pandemia. “O que nos conectou foi poder entregar tecnologia, educação voltada para a economia circular e sustentabilidade, tudo dentro desse negócio que é a alimentação”, explica Liana, que durante anos atuou na área de Comunicação da Pucrs e do Tecnopuc.
Uma das operações da S.E.I.A é o Feijão in Box, que está nascendo com a missão de se tornar o primeiro clube de assinatura de feijão do Brasil. A empresa já oferece uma variedade de feijões cozidos e vendidos em porções, como carioca, preto, vermelho, temperado, entre outros. “O feijão faz parte da dieta do brasileiro, mas muitas pessoas não gostam de cozinhar, então, entregamos as porções para a semana toda”, explica Goulart, que tem dez anos de experiência no mercado de alimentos.
Hoje os pedidos são feitos pelo WhatsApp, mas a Feijão in Box está participando do Startup Garagem, do Tecnopuc, e recebendo mentorias para aprimorar o negócio e criar um modelo que viabilize as entregas recorrentes. “Temos o mesmo olhar de um clube de vinho. As pessoas talvez nem percebessem que receber vinhos mensalmente seria algo interessante, até que passaram a assinar e viram valor. Entendemos que o mesmo vai acontecer com o feijão e, com o tempo, com outros produtos”, projeta o empreendedor.
O outro negócio da plataforma é a Feitosa Foodtech, startup que existe desde 2016 e desenvolve produtos alimentícios a partir de banana de descarte. A ideia é usar produtos que estão fora do padrão para serem comercializados, agregar valor e entregar um alimento rico nutricionalmente e capaz de gerar impacto positivo para toda cadeia e meio ambiente.
Na linha estão molhos gourmet, como ketchup de banana e o barbecue. “A banana é o produto mais desperdiçado do mundo. A sustentabilidade e a inovação em alimento é o guarda-chuva do projeto”, destaca. Por este trabalho, a startup recebeu a premiação Thought For Food (TFF) x Food Lab Accelerator at Google (FLAG) Circular Economy of Food Prize. A meta é chegar ao mercado internacional com essa solução.
A Bossa Gastronomia é um delivery de comida brasileira, como moqueca, feijoada e dadinho de tapioca. A proposta é mostrar a fusão da gastronomia brasileira, com ingredientes de produtores próximos, mas com um olhar nacional e trazendo junto o conceito do slow food.
A entrega é feita na casa das pessoas, e a empresa cuida com atenção de todas as embalagens para usar o mínimo de plástico possível. A Bossa passou a integrar recentemente um grupo de empresas que assina o selo Eu Reciclo, que atua em todo o Brasil junto a cooperativas de reciclagem realizando a compensacao ambiental como solucao para a logistica reversa. A iniciativa destina de forma ambientalmente correta uma massa de residuos equivalente a massa das embalagens que são usadas.
O quarto negócio da S.E.I.A são as experiências gastronômicas com o chef Fabrício Goulart. Neste modelo, a empresa faz entregas de caixas para os clientes finalizarem em casa e criarem experiências sensoriais.
O empreendedor, que antes de ser chef trabalhava com tecnologia, na Dell, comenta que a empresa pretende em breve expandir para uma cozinha com capacidade maior de produção, em função das demandas que estão surgindo. “Uma das grandes vantagens das cloud kitchens é que temos essa mobilidade. Podemos migrar de cozinha que a entrega será a mesma”, aponta.
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