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Mercado Digital

- Publicada em 24 de Novembro de 2020 às 18:18

Natura investe mais de R$ 35 milhões em Centro de Inovação

Espaço tem 2.900 m² e está localizado em meio à natureza da sede de Cajamar (SP)

Espaço tem 2.900 m² e está localizado em meio à natureza da sede de Cajamar (SP)


Guilherme Missumi/Divulgação/JC
A Natura, quarto maior grupo de beleza no mundo com mais de 200 milhões de clientes, inaugurou na terça-feira (24) um Centro de Inovação que deverá expandir a capacidade científica da companhia e acelerar o desenvolvimento de novos produtos. O investimento é de R$ 35 milhões, apenas na área predial, sem incluir os equipamentos de última geração.
A Natura, quarto maior grupo de beleza no mundo com mais de 200 milhões de clientes, inaugurou na terça-feira (24) um Centro de Inovação que deverá expandir a capacidade científica da companhia e acelerar o desenvolvimento de novos produtos. O investimento é de R$ 35 milhões, apenas na área predial, sem incluir os equipamentos de última geração.
Com 2.900 m² de área construída e localizado em meio à natureza da sede de Cajamar (SP), o novo parque tecnológico é um dos mais avançados da América Latina e foi apresentado ao mercado com um tour virtual, com a presença de executivos da companhia e autoridades como o ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações, Marcos Pontes, e o governador de São Paulo, João Doria.
“A inovação é um dos principais motores de crescimento da Natura”, aponta João Paulo Ferreira, CEO da Natura &Co Latin America, da qual fazem parte a Natura, The Body Shop, Aesop e Avon.
O empreendimento reúne laboratórios e equipamentos distribuídos ao longo de quatro andares. Eles estão conectados por uma torre de armazenagem, que também garante o sigilo dos itens para estudo, manipulados unicamente pela equipe de P&D a partir de um check-out eletrônico, sistema de login que permite rastrear os estudiosos responsáveis tanto pela armazenagem quanto pela movimentação de qualquer material.
A Head global de P&D da Natura, Roseli Mello, comenta que, com equipamentos disponíveis apenas nos maiores centros de pesquisa do mundo, o novo Centro de Inovação vai alavancar a inovação e o desenvolvimento de fórmulas naturais com ingredientes seguros, potentes e exclusivos da biodiversidade brasileira.
“Tudo sem a utilização de testes em animais para a comprovação da segurança e eficácia dos produtos", explica. Aliás, uma das tecnologias que permite que isso seja possível são as impressoras de pele 3D, que têm sido usadas em várias pesquisas da companhia. Essa tecnologia permite testar a comprovação dos benefícios e a eficácia dos ativos que a Natura está pesquisando. “Unimos técnicas genômicas com a impressora 3D para simular a atuação dos ingredientes na pele e na microbiota humana. É uma das tecnologias mais avançadas que temos”, relata a executiva.
Roseli reforça que o conceito de inovação aberta é um dos norteadores do projeto do novo Centro de Inovação, que, a partir de agora, expande o potencial de cocriação de fórmulas e embalagens, assim como testes de protótipos.
Para acelerar essa estratégia, segundo andar abriga o espaço maker e salas para realização de encontros e hackatons. A ideia é que as consultoras e os consumidores participem in loco de processos de elaboração, amadurecimento e aperfeiçoamento de protótipos.
"Neste novo parque tecnológico, os convidados podem ser recebidos em um ambiente com formato de arena, que pode ser conectado com outros times de P&D sediados em diversas partes do mundo", conta a vice-presidente de Marca, Inovação, Internacionalização e Sustentabilidade da Natura, Andrea Alvares.
Para ela, o centro traz mais potência para o trabalho que já vem sendo feito e abre espaços para novas avenidas de aplicação de tecnologias de ponta. “O Centro eleva a nossa capacidade de infraestrutura e de interação com o ecossistema de startups, com a academia e fundações”, complementa.
Os dois últimos andares abrigam equipamentos de última geração para conhecer em profundidade a vocação dos ativos e os processos da natureza. Entre os equipamentos de ponta ali disponíveis estão sequenciadores de DNA, biorreatores e cromatógrafos gasosos e líquidos, que separam, identificam e quantificam compostos de óleos essenciais e bioativos. Uma das últimas aquisições da empresa foi um cromatógrafo acoplado a um acessório que consegue absorver o cheiro do ar e identificar quimicamente os compostos presentes no aroma.
"Com isso temos inúmeras possibilidades de criação, como, por exemplo, recriar o cheiro de uma floresta. O equipamento também permite estudar a duração de um perfume e conhecer as notas de saída, corpo e fundo", acrescenta Roseli.
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