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Mercado Digital

- Publicada em 05 de Outubro de 2020 às 17:31

Robô Laura vai acompanhar evolução dos pacientes no Hospital Mãe de Deus

Solução usa algoritmos para prever cenário de piora da saúde clínica de quem está internado

Solução usa algoritmos para prever cenário de piora da saúde clínica de quem está internado


EMBRAPII/DIVULGAÇÃO/JC
O Hospital Mãe de Deus, de Porto Alegre, adotou a robô Laura, plataforma de Inteligência Artificial e tecnologia cognitiva, para gerenciar a evolução do quadro clínico dos pacientes. A ferramenta é disponibilizada pelo Grupo Fleury, dono das marcas Weinmann e Serdil no Rio Grande do Sul, a partir de uma parceria da companhia com a startup Laura.
O Hospital Mãe de Deus, de Porto Alegre, adotou a robô Laura, plataforma de Inteligência Artificial e tecnologia cognitiva, para gerenciar a evolução do quadro clínico dos pacientes. A ferramenta é disponibilizada pelo Grupo Fleury, dono das marcas Weinmann e Serdil no Rio Grande do Sul, a partir de uma parceria da companhia com a startup Laura.
A solução usa parâmetros do prontuário do paciente – como sinais e sintomas -, tempo de internação e tipo de doença, e associa isso com os resultados dos exames laboratoriais. Essa combinação de dados gera uma predição de desfechos desfavoráveis, gerando alertas para as equipes médicas e possibilitando uma ação mais ágil.
“Essa solução gera um impacto assistencial relevante, especialmente dentro de uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI), que geralmente tem muitos pacientes em estado grave e a agilidade da informação acaba sendo determinante”, relata a gerente sênior de Negócios B2B do Grupo Fleury, Aline Amorim.
A solução foi desenvolvida pela startup Laura para atender os casos de infecção generalizada, a sepse, mas hoje já evoluiu e também sinaliza com antecedência outros casos de desfecho desfavorável, já que por meio da tecnologia é possível reduzir o tempo de espera para detecção de anormalidades.
De acordo com o Instituto Latino Americano de Sepse (ILAS), estima-se que a infecção generalizada atinja 15 a 17 milhões de pessoas por ano em todo o mundo. No Brasil, são afetadas 600 mil pessoas anualmente, onde a taxa de mortalidade alcança 65%, enquanto a média mundial é de 30% a 40%.
Aline comenta que a ideia do Grupo Fleury é adotar a robô Laura nas instituições de saúde nas quais está presente no Brasil. “A pandemia nos atrapalhou um pouco, já que os hospitais tiveram que se dedicar muito ao tratamento da Covid-19, mas agora a tendência é irmos avançando”, revela.
A efetivação da parceria para uso da robô Laura faz parte do cronograma de aceleração da Central de Comando do Hospital Mãe de Deus, uma das ações de inovação do planejamento estratégico da instituição. Após realizar o processo de integração de sistemas, o que significou fazer o robô reconhecer o prontuário do Hospital e aprender como a instituição funciona, a tecnologia está sendo utilizada em formato teste nas unidades de internação Covid-19 e na cirúrgica.
“A vantagem da Robô Laura com relação a outros sistemas de Inteligência Artificial é que ele foi desenvolvido especialmente para que as instituições de saúde possam identificarem com antecedência os sinais de piora dos pacientes”, comenta o médico Marcius Prestes, gerente de fluxo do Hospital Mãe de Deus.
Ele conta que a solução é capaz de antecipar em até 12 horas o alerta de deterioração clínica, dando ao time assistencial mais tempo para iniciar a gestão do cuidado. “A Inteligência Artificial procura problemas para evitar que eles aconteçam, e ao reduzir o tempo de identificação de casos de infecção generalizada e aumentar a velocidade de administração de antibióticos, pode ser essencial para salvar a vida de um paciente”, acrescenta. 
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